sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O Maná do Senhor: 27/09/2013

Vivendo a Excelência da Vida

Texto Bíblico: Jó 5.6-8: "A aflição não brota da terra; a desgraça não nasce do chão: somos nós mesmos que causamos o sofrimento, tão certo como as faíscas das brasas voam para cima. Jó, se eu fosse você, voltaria para Deus e entregaria o meu problema a ele".

Reflexão: A argumentação de Elifaz parte do principio que a situação de Jó deve ter sido promovida pelas escolhas e atitudes equivocadas que tomou em sua vida. É baseada na teologia da retribuição, onde cada ato e/ou escolha que fazemos, gera uma consequência em nossa vida. Diante disso, nenhuma dificuldade que passamos pode nascer do acaso, ou é fruto de algo completamente sem ligação com os atos de nossa vida. Apesar de acidentes acontecerem, fatos inusitados serem comuns no nosso dia a dia, eles não estão completamente desvinculados de nossa própria vida. Por mais que queiramos acreditar que não somos responsáveis por algumas destas situações, elas estão diretamente relacionadas com ela. Se analisarmos com critério e com bom senso, enxergaremos que as dificuldades e os problemas que passamos, são consequências de atos e escolhas que fazemos, pois escolhemos como vamos viver, muitas vezes negamos à lógica e a verdade e estas escolhas podem trazer consequências desagradáveis no futuro. Da terra não brotam aflições indiscriminadamente, a não ser que as colhamos como frutos advindos das sementes que semeamos. Não há como nascer desgraça do chão, pois ela não se manifesta do nada, ou de coisas sem nenhum significado. Elas são frutos de nossos próprios erros e desencontros devido às escolhas e atitudes equivocadas que plantamos. Mas existe uma grande dificuldade para entender esta argumentação! Nós vivemos num mundo que jaz no maligno e que sofre terrivelmente com as consequências do pecado. Desta maneira, as influências nefastas que o pecado gera sobre este mundo, também afeta a forma como reagimos e agimos nele. Mas Jesus nos chama a atenção para o fato de que Deus faz o sol brilhar para bons e maus e a chuva cai para todos indiscriminadamente. Assim, precisamos compreender
o caminho que Ele traça debaixo dos nossos pés para não nos desviarmos da sua vontade e cairmos na armadilha de acreditar que devemos apenas reproduzir atos e reações como todos. Não somos resultado de uma cadeia de fatos e situações que iniciaram na criação do universo. Fomos criados para refletir a imagem e a semelhança do Pai neste mundo e, por isso, portadores de uma vida nova sob a direção do Santo Espírito do Senhor. Portanto, o melhor conselho para entender esta questão é: voltar-se para teu Deus, pois é de fundamental importância para descobrir o caminho, à vontade e a vida que o Senhor deseja para nós.

Oração: Senhor amado, em tuas mãos entregamos todos os atos e escolhas de nossa vida, para que as consequências deles possam nos trazer bênçãos e bons frutos. Para isso oramos para que possas desvendar os nossos olhos para que sempre enxerguemos seus caminhos. É o que te pedimos em nome de Jesus. Amém!

Rev. Fred Souto

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O Maná do Senhor: 26/09/2013

Desfrutando da Graça

Texto Bíblico: Jó 4.16-19: “Alguém estava ali; olhei bem, mas não pude ver a sua forma. Houve silêncio, e depois ouvi uma voz, que disse: Será que alguém pode ser correto diante de Deus? Será que alguém pode ser puro aos olhos do seu Criador? Deus não confia nem nos seus servidores celestiais e até nos seus anjos ele encontra defeitos. Então você pensa que ele vai confiar nos seres humanos, que são feitos de barro, que foram criados do pó e que podem ser esmagados como uma traça?”.

Reflexão: Elifaz continua sua exortação contra os lamentos de Jó, desta vez ele afirma ter tido uma visão e ouvido uma voz que repreende o homem que pode se achar correto e puro aos olhos de Deus. Como poderia isso ser possível, se até nos anjos Ele encontra defeitos? Como então confiar em seres humanos? Esta argumentação de Elifaz é a mesma que muitos fazem, pois o homem não pode alegar bondade, retidão e pureza diante de Deus, para reivindicar nenhum tratamento especial. Até mesmo em seus servos mais fiéis, nós encontramos defeitos que desonrariam sua condição. Por isso, não podemos questionar quando a justiça e a disciplina de Deus nos alcançam. Também não podemos reivindicar nenhum tratamento especial por nossas “possíveis virtudes”, porque elas devem se manifestar de acordo com a fé que dizemos ter. O grande problema do ser humano, é acreditar sempre que somos merecedores das dádivas divinas, enquanto trabalham na obra, ou seja, Deus teria que nos abençoar a cada dia que passa, servindo-o, pois esta é não é a forma d’Ele agir. Deus não é um atendente do balcão celestial, que a cada dia na sua presença, nos tornamos merecedores de bônus em nossa conta celestial. Deus não nos deu a sua graça porque somos merecedores, tudo que recebemos d’Ele, foi em razão do seu amor por nós. Nenhum dos nossos dias ao seu serviço, nem todos juntos, podem ser merecedores da graça que Ele nos deu em Cristo Jesus. Por isso, a argumentação de Elifaz fez a Jó, é feita a nós hoje também: você não tem correção, retidão e pureza em sua vida que te possa reivindicar nenhuma benesse da parte de Deus! Fomos agraciados porque Ele nos amou primeiro, assim, não há como reivindicar qualquer virtude que possa justificar a graça que nos foi te dada por amor.
Oração: Senhor querido, somos gratos pela vida de Jesus que nos a oportunidade de viver de novo em tua presença e sermos abençoados por toda sorte de bênçãos advindas de tua maravilhosa graça. Que nunca possamos nos esquecer de quem nós somos e de quem tu és, pois assim seremos gratos eternamente. É o que oramos e agradecemos em nome de Jesus. Amém!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O Maná do Senhor: 25/09/2013

O Testemunho Respalda a Fé

Texto Bíblico: Jó 4.3-6: “Você ensinou muita gente e deu forças a muitas pessoas desanimadas. Quando alguém tropeçava, cansado e fraco, as suas palavras o animavam a ficar de pé. Mas agora que chegou a sua vez de sofrer, como é que você perde a paciência e a coragem? O seu temor a Deus não lhe dá confiança? A sua vida correta não o enche de esperança?”.

Reflexão: Elifaz faz a sua primeira repreensão a Jó. Ele questiona as suas palavras de lamento, fazendo refletir sobre o que sua vida tinha representado para as pessoas que com ele conviveram. Será que seus ensinos não serviriam para sua vida, era pergunta de Elifaz? Você Jó, está esquecendo como ajudou tantos quando passavam pelas mesmas dificuldades que você esta agora passando? Será que as palavras que traziam conforto e paz para as pessoas, não servem para confortar seu coração e te dá paz? O temor a Deus que é tão presente em sua vida, não serve agora para te dar confiança? Tudo que Ele te fez viver, não traz esperança para estes novos dias? Elifaz questiona a fé de Jó, e como ele estava enfrentando o seu sofrimento. O questionamento de Elifaz é o que muitos fazem contra pessoas que dizem ter fé, até vivem de maneira que passam a ideia de serem fortalezas da fé, mas que no primeiro contratempo, desmoronam e caem em contradição com suas crenças e convicções. Por isso, não podemos viver nossas crenças de forma irrefletida e sem compromisso. Embora não tenha sido o caso de Jó, afinal o próprio Deus conhecia sua fé, mas esta advertência serve para muitos que não conseguem a continuar a ser exemplo de fé quando a situação de suas vidas muda. Ou nossa fé funciona de forma efetiva sobre a nossa vida, ou não é uma fé verdadeira. A nossa fé deve ter duas atitudes: trazer a nossa memória as bênçãos que recebemos de Deus. revelar o caminho da esperança, para que sempre tenhamos nossos olhos fitos naquele que pode nos conceder tudo o que precisamos. Nossa fé deve servir para respaldar o nosso testemunho, ou estaremos vivendo uma mentira, que nos fará envergonhar o Deus que dizemos servir. Que o nosso testemunho de vida sirva para abençoar as pessoas que estão ao nosso redor, tanto quanto abençoa a nossa própria vida.
Oração: Senhor amado, ajuda-nos a servi-te com fidelidade em todos os momentos. Quando precisarem de nós, que sejamos fiéis as nossas convicções, da mesma forma quando enfrentamos nossas própria lutas. Que o nosso testemunho sirva para educar e para exemplo de como deve proceder um servo teu. É que oramos em nome do Senhor Jesus. Amém!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

O Maná do Senhor: 24/09/2013

Aprendendo com os Dias Maus

Texto Bíblico: Jó 3.1-4: “Depois disto, passou Jó a falar e amaldiçoou o seu dia natalício. Disse Jó: Pereça o dia em que nasci e a noite em que se disse: Foi concebido um homem! Converta-se aquele dia em trevas; e Deus, lá de cima, não tenha cuidado dele, nem resplandeça sobre ele a luz”.

Reflexão: Depois de um longo silêncio, Jó passou a falar e ao fazer isso, ele esqueceu os momentos de serenidade e espera em Deus da última semana. Quem sabe ele passou a viver o que todos nós vivemos: 1º. Aceitamos os fatos difíceis de nossa vida com alguma resignação e fé. 2º. Depois de um tempo, parece que a fé não é suficiente e passamos a querer entender o que está acontecendo. 3º. Passamos a não aceitar os sofrimentos e questionar a Deus pela situação e tentamos encontrar uma saída para ela. O fato de Jó amaldiçoar o dia do nascimento, nos dá a compreensão de que ele coloca a culpa de sua situação em algo que ele não pode compreender: “por que nascer, se era para passar por tudo isso?”. Quando Jó rompe o silêncio, o faz através de uma forte descarga emocional, recheada de lamentos contra a sabedoria de Deus em fazê-lo nascer e deixá-lo continuar vivo para passar pelo sofrimento em que estava. A resignação e fé que fizeram parte dos primeiros momentos de sofrimento, deram lugar a angústia e ao temor das trevas que se abateram sobre a sua vida. Este fato nos ensina que a nossa fé não pode ser vencida pelos acontecimentos de nossa vida. Ela precisa estar bem fundamentada para poder vencer as frustrações que a vida nos faz passar. Em alguns momentos, é necessário encontrar a razão para as nossas dificuldades, até para poder buscar a sabedoria divina, a fim de achar os caminhos para as tribulações da vida. Porém, em nenhum momento, o fato de vivermos tempos de aflições, nos permite questionar a bondade e o amor de Deus para conosco, até mesmo quando passarmos pela disciplina do Senhor. O nosso descanso, o nosso sossego, o nosso repouso só poderá ser encontrado na presença de Jesus. Por mais dificuldade que estivermos vivendo, será n’Ele que iremos encontrar o descanso que tanto ansiamos. Portanto, todas as vezes que as sombras do vale de aflição e morte estiverem sobre a nossa vida, precisamos confiar em nosso Senhor e Pastor Jesus Cristo, pois, somente Ele, nos fará chegar em perfeita paz, aos pastos verdejantes e as águas de refrigério, de maneira que possamos nos alegrar e confiar em sua presença.

Oração: Senhor Jesus, ajuda-nos a entender quando os dias maus chegam a nossa vida, para que nunca nos entreguemos aos nossos lamentos e esqueçamos quem verdadeiramente és para nós. Que a paz que excede todo nosso entendimento, possa guardar firme o nosso propósito . É o que oramos em teu nome. Amém!

O Maná do Senhor: 23/09/2013

Aprendendo a Ouvir pelo Silêncio

Texto Bíblico: Jó 2.11-13: “Ouvindo, pois, três amigos de Jó todo este mal que lhe sobreviera, chegaram, cada um do seu lugar: Elifaz, o temanita, Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita; e combinaram ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo. Levantando eles de longe os olhos e não o reconhecendo, ergueram a voz e choraram; e cada um, rasgando o seu manto, lançava pó ao ar sobre a cabeça. Sentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito grande”.

Reflexão: É de muito valor a ação dos amigos de Jó, que se dispuseram a estar com ele naquele momento difícil para o amigo. Eles mal reconheceram quando o viram cheio de tumores e a dor foi tão intensa pelo sofrimento do amigo, que condoídos pela sua situação, choraram, rasgaram suas vestes, sentaram ao seu lado e, por sete dias, permaneceram em silêncio, velando a dor de seu amigo. Muitas pessoas não sabem o que fazer quando enfrentam situações em que devem solidarizar-se com os que sofrem. Algumas vezes, até por não saber o que dizer e/ou fazer, não conseguem ser solidários com os que precisam. Creio que encontraremos a resposta para esta questão, observando a atitude dos amigos de Jó. Eles permaneceram junto ao amigo, mas em completo silêncio durante aqueles sete dias. Esta atitude revela que a intimidade com o outro não está apenas enquanto falamos com eles, mas também em ouvi-los. Raramente, as pessoas se dão conta de quão importante é o ouvir nestes momentos de dor. Um bom ouvido, vale mais do que muitos conselhos. A comunicação verdadeira passa pelo valor que dedicamos à outra pessoa e aos pensamentos dela. O ato de ouvir revela amor, compreensão e cuidado pelas suas necessidades. Os amigos de Jó passaram sete dias em silêncio (deveriam ter passado mais), cuidando de seu amigo e compartilhando com ele a sua dor. E nós, temos sido solidários com as dores de nossos amigos? Temos estado ao seu lado, em silêncio e os ajudado a enfrentar seus momentos difíceis? Nossos ouvidos são muito mais importantes do que nossos discursos, pois ouvir revela a importância da pessoa para nós. Que nossos amigos possam encontrar em nós, companheiros que sejam bons para ouvir e tardios para falar e, principalmente, amorosos, compreensivos e solidários em todos os momentos.

Oração: Senhor amado, dá-nos sabedoria e amor para poder compartilhar nossas vidas com os que sofrem e que estejamos sempre dispostos a ajudar aqueles que precisam de nós. Que a misericórdia, compaixão e amor, do Senhor sejam por nós revelados. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 22/09/2013

Caminhando Através da Adversidade

Texto Bíblico: Jó 2.8-10: “Jó sentou-se num monte de cinza e pegou um caco para se coçar. E a mulher dele disse: Você ainda continua sendo bom? Amaldiçoe a Deus e morra! Jó respondeu: Você está dizendo uma bobagem! Se recebemos de Deus as coisas boas, por que não vamos aceitar também as desgraças? Assim, apesar de tudo, Jó não pecou, nem disse uma só palavra contra Deus”.

Reflexão: A mulher de Jó tem a mesma perspectiva de muitas pessoas que não tem a compreensão exata de como Deus age: se você está sofrendo é porque o Senhor está fazendo você pagar pelos seus pecados. Quem pensa desta forma, tem uma concepção muito limitada do amor de Deus pelos homens. Creem que Deus tem a mesma capacidade de amar que os homens e também a mesma capacidade de perdoar. Limitam a ação da graça de Deus a sua própria capacidade de enxergar e compreender como natural a sua ação. Ele ama muito acima da nossa capacidade de compreender e a sua justiça está muito acima da nossa capacidade de entender o verdadeiro significado do perdão, da misericórdia e da compaixão de um coração como o d’Ele. O fato de estarmos sofrendo não é necessariamente consequência de nossos pecados, pois a limitação de nossas vidas, é apenas uma consequência da nossa própria natureza finita. Embora a finitude de nossos dias não tenha sido o plano original de Deus para o homem, ela tornou-se uma consequência inevitável, porque o salário do pecado é a morte e a causa da queda do homem. A imagem e semelhança de Deus na qual fomos criados, foi destruída pela queda e passamos a viver muito longe do plano que Deus quer para nós. Jó tinha a consciência de que o seu sofrimento não tinha nenhuma correlação com sua fé, como sua mulher acreditava, mas era a consequência natural de um ser humano que vive no mundo pecador e, portanto, sujeito as mesmas dificuldades da presença do pecado nele habita. Não podemos acreditar que os nossos sofrimentos são ocasionados porque Deus não nos ama, ou porque querer nos castigar de qualquer pecado que tenhamos cometido. Jesus pagou por todas as nossas faltas na cruz do calvário, portanto, temos novamente, pela fé, restaurada a nossa imagem divina.

Oração: Senhor, dá-nos compreensão de teus planos para que possamos nunca duvidar de teu amor e da tua bondade para conosco. Não permita que nós possamos confundir a tua disciplina, com as consequências de nossas ações erradas nesta vida. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 21/09/2013

Caminhando Através da Adversidade

Texto Bíblico: Jó 2.3-4: “Aí o Senhor disse: Você viu o meu servo Jó? No mundo inteiro não há ninguém tão bom e tão honesto como ele. Ele me teme e procura não fazer nada que seja errado. No entanto, você me convenceu, e eu o deixei desgraçar Jó, embora não houvesse motivo para isso. Mesmo assim, ele continua firme e sincero como sempre. Satanás respondeu: É só tocar na pele dele para ver o que acontece. As pessoas não se importam de perder tudo desde que conservem a própria vida”.

Reflexão: Satanás continua a desafiar o amor que os homens têm por Deus, a partir da vida de Jó. Deus o havia permitido tocar-lhe os bens e todas as suas posses, inclusive seus filhos, porém ele continuava em sua integridade. Satanás agora investe contra a saúde dele: “desde que tenham saúde, não se importam de perder os bens materiais, era sua opinião”. Muitas pessoas, verdadeiramente, possuem este tipo de pensamento. Se tiver saúde, não importa o que perdemos. Porém, a discussão continua a ser a resposta da mesma questão: pode o homem amar a Deus apenas pelo que Ele é, Deus? Pode o homem continuar sendo fiel, mesmo que não tenha nada que o prenda a esta fidelidade? Esta resposta nós só iremos encontrar em nossos próprios corações e mentes. Não há como responder, sem que passemos pelos mesmos testes que um dia Jó passou. Satanás usou uma argumentação que se Deus não houvesse abençoado Jô com riquezas, ele não teria sido tão fiel. Porém, nesta segunda argumentação, ele avança mais ainda na sua ideia, os bens poderiam ser readquiridos, entretanto se ele tivesse uma limitação, um impedimento para lutar sozinho por sua própria vida, ele amaldiçoaria Deus. Quando nos faltam as forças; quando uma doença nos atinge e nos deixa completamente impotentes para lutar; quando não há mais nada a não ser dor, tristeza e sombra de morte sobre a nossa vida, ainda há lugar para adoração a Deus? Jó provou que poderia existir. Mesmo contra toda a argumentação do nosso inimigo, ele continuou sendo integro e não imputando culpa a Deus sobre a sua situação. A vida de Jó foi construída sob a fidelidade ao seu Senhor e Deus. Nosso amor pelo Senhor deve ter a mesma base que sustentava a de Jó. Para que isso seja verdade, precisamos responder a pergunta: continua a existir intimidade e comunhão com Deus, mesmo quando uma grande perda cai sobre nós?

Oração: Senhor, ajuda-nos a continuar sendo fiel a ti, mesmo quando todas as situações de nossa vida nos são contrárias. Dá-nos a tua mão para que andemos confiantes, mesmo quando caminharmos em vales de morte. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 20/09/2013

Em Tudo Daí Graças!

Texto Bíblico: Jó 1.20-22: “Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor! Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma”.

Reflexão: Esta é a declaração de um homem que sabe de onde vem o seu sustento e as bênçãos de sua vida. Mesmo num momento de grande dor, ele soube colocar todo ser sentimento nas mãos do Senhor. Jó havia perdido seus filhos, seus servos e suas posses. Não restava mais nenhuma benção, se assim podemos dizer, para agradecer a Deus, mas mesmo assim, ele adorou o Senhor. Hoje, muitas igrejas e alguns pastores criam um ambiente de tanta prosperidade, que qualquer fato previsível de uma vida normal, é algo rejeitado como ação do inimigo. Embora satanás tenha tocado nos bens de Jô, só o fez com a autoridade de Deus. Porém, a Palavra de Deus afirma que coisas ruins acontecem aos bons e aos maus, indiscriminadamente. Jó, através de sua adoração, nos ensina a não colocar nosso coração e a nossa fé em algo que podemos perder. Ele reconheceu que todas as coisas que havia perdido tinham sido bênçãos concedidas pelo Senhor, e se Ele havia dado, só Ele poderia tirá-los e, por isso, não havia do que reclamar. Muitos de nós, cristãos ou não, tantas vezes, negamos o Senhor quando o dia mau chega. Jó não pecou, afirma o texto bíblico. Ou seja, quando acreditamos na possibilidade de Deus nos causar males, tristezas e dores, pecamos contra a sua bondade e seu amor, pois isto é inquestionável. Jesus nos alertou que no mundo teríamos aflições, mas que tivéssemos bom ânimo. O apóstolo Paulo disse que todas as coisas cooperam para o nosso bem; todas: sejam elas boas ou ruins. Jó era um homem que tinha uma integridade de caráter e um temor a Deus que o fazia reconhecer não ter nenhum mérito nas bênçãos que havia recebido e, também, nenhuma culpa nas dores que estava sofrendo, tudo era fruto da naturalidade da vida, por isso, ele pode adorar a Deus dizendo: o Senhor deu e tirou, bendito seja o nome do Senhor!

Oração: Senhor amado, ajuda-nos a compreender que teu amor e a tua bondade não muda, mesmo quando toda nossa vida parece ser fruto de tua justiça. Que tenhamos a mesma capacidade de Jó em adorar-te em todos os momentos de nossa vida. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 19/09/2013

Assumindo a Nossa Fé

Texto Bíblico: Jó 1.12: “Disse o Senhor a satanás: Eis que tudo quanto ele tem está em teu poder; somente contra ele não estendas a mão. E satanás saiu da presença do Senhor”.

Reflexão: Todas as vezes que leio a autorização do Senhor para que satanás pudesse por a mão em todas as coisas que estavam sob o poder de Jó, fico imaginando se um dia fosse permitido por Ele algo semelhante em nossa vida. Quando satanás questionou a fidelidade de Jó, ele usou um argumento que está nos corações dos homens sempre: pode o homem amar a Deus mesmo que sua vida não possua nada que possa ser motivo de adoração a Ele? Satanás usou este mesmo argumento, afirmando que Jó só amava Deus, porque Ele o havia abençoado com todo tipo de benesses. Diante deste argumento, o Senhor deu permissão para que ele pudesse retirar todas as bênçãos que Jó tinha, entretanto, não permitiu que ele o tocasse. Deus fez uma aposta no amor de Jó! O Pai conhecia o coração dele e, por isso, deu autorização para que satanás o tocasse. Imagino se algo semelhante acontecesse conosco, Deus confiaria no meu, ou no seu amor por Ele, a ponto de permitir tal investida de satanás? Seriamos fiéis a Ele, mesmo perdendo tudo que está sob nosso poder, inclusive a herança do Senhor para nós, os nossos filhos? Sinceramente, não sei se poderíamos suportar tamanho teste de fidelidade e amor. Porém, ao apostar em Jó, Deus também faz uma aposta em nós. Jó representa todos aqueles que são tementes a Deus, que querem viver sob a sua vontade. Este Jó, pode ser cada um de nós. O apóstolo Paulo já nos indicava que testes como este poderiam ser realizados a qualquer momento em nossas vidas: “vocês devem estar prontos para responder qual era a razão da vossa esperança”, diz o apóstolo. Deus fez uma aposta com satanás e nela estava em jogo a nossa capacidade de amá-lo, apesar de todas as circunstâncias que cercam a nossa vida, sejam elas boas ou más. O Senhor confia que a nossa decisão por Ele é um ato único, movido por uma entrega comprometida de nossa vida por inteiro, não havendo lugar para arrependimentos e/ou injustificada formas de manipular com a nossa conversão. O Senhor espera que nós sejamos íntegros e fiéis a nossa fé!

Oração: Senhor amado, dá-nos a capacidade de sermos fiéis mesmo quando todas as coisas que cooperam para nosso bem, não sejam as esperadas por nós. Dá-nos fé para continuarmos te amando, mesmo quando não exista nada em nossas vidas, a não ser a esperança da tua presença a nos consolar. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 18/09/2013

O Caráter que Agrada a Deus

Texto Bíblico: Jó 1.8: “Perguntou ainda o Senhor a satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal”.

Reflexão: A credencial de Jó já diz que tipo de homem ele era. Na bíblia não existe ninguém, fora Jesus, que o Senhor tenha se referido de tal maneira. A vida de Jó era algo que alegrava o coração e os olhos de Deus. As características do caráter dele são dignas de uma reflexão sobre como temos nos conduzido diante de Deus e dos homens. Jó era integro: ou seja, a sua vida era pautada pela retidão moral e ética. Nenhuma pessoa poderia atacar a sua forma de proceder, por causa de sua conduta. Diante de tanta falta de integridade que permeia o caráter das pessoas que conhecemos, um homem como Jó deveria ser uma pessoa especial, tanto que Deus tinha orgulho de sua conduta. Mas Jó era mais do que isso, ele era um homem que temia a Deus, e não só isso, ele se desviava do mal. Existe uma grande diferença entre um e o outro. Como temente a Deus, Jó prestava-lhe adoração e fazia sacrifícios regulares por tudo, até pelos pecados que ainda não havia cometido, inclusive os dos seus filhos. Mas Jó além de ser um verdadeiro adorador do Senhor, ele ainda se desviava do mal. Ele não enfrentava a tentação, ele desviava dela. Ele não lutava contra o inimigo, se afastava de suas garras, buscando a paz da presença do Senhor. Jó realmente era um homem especial, raro em seu caráter e em sua espiritualidade. Talvez quando lemos estas palavras, poderemos imaginar algo difícil de acontecer com nossas vidas. Entretanto, posso garantir que existem pessoas que tem estas características de caráter que marcaram a vida de Jó. Pessoas que têm características de fidelidade, honradez e sabedoria, que revelam um coração comprometido com a verdade do Evangelho e que são do agrado do Senhor. Integridade nos seus atos, na forma como lida com as pessoas e situações, revelam uma fé firme e fiel ao Senhor Jesus. Homens e mulheres que demonstram a sabedoria e o discernimento que são características que formaram o caráter de Jó, que devem formar o nosso, porque elas revelam a vontade de Deus para nossa vida.

Oração: Senhor querido, abençoa-nos para que teu Santo Espírito possa corrigir as nossas falhas de caráter. Que Ele corrija o que somos de forma que possamos nos agradar de tuas verdades. Que Ele dirija o seremos de maneira tal que andemos sempre em teus caminhos. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 17/09/2013

A Perseverança Fortalece Nossa Fé

Texto Bíblico: Apocalipse 2.9-10: “Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás. Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”.

Reflexão: Uma das coisas mais difíceis na manutenção da perseverança de nossa fé é a capacidade de continuar firme quando estamos diante das tribulações. Ninguém de bom senso gosta de passar por dificuldades, sofrimentos e aflições, mas elas, na grande maioria das vezes, são um trampolim para conquistarmos uma maior maturidade, perseverarmos em nossa caminhada e, principalmente, fortalecer as nossas convicções espirituais. A fidelidade nos momentos difíceis sempre nos dará uma melhor visão de nossa vida. Em todas as nossas relações, quando passamos por dificuldades e continuamos firmes, mantendo íntegra a nossa fé, construiremos alicerces para fortalecer a cada dia mais a nossa esperança em vencer as tempestades que a vida nos reserva. Ninguém está imune aos problemas, porém, a forma como passamos por eles é que nos fazem crescer ou não. Quando colocamos a nossa esperança em nossas próprias mãos, teremos muitas dificuldades em vencê-las e manter a nossa fé firme, pois, por mais força, capacidade e inteligência que tenhamos, porque, existem dias, que precisamos muito mais do que palpamos com as mãos. Precisamos de algo que transcenda a nossa própria existência. Enquanto mantivermos a nossa esperança naquilo que enxergamos, no que podemos realizar, limitamos a solução de nossos problemas ao horizonte de nossas próprias mãos. O Senhor Jesus se coloca à nossa disposição para compartilhar os nossos fardos com Ele, mas também nos motiva a partilhar a nossa vida com nossos irmãos, de forma que possamos construir uma rede de suporte, que ajudemos uns aos outros a vencer os dias maus, compartilhando experiências, partilhando da mesma esperança em Cristo e, assim, fortaleceremos a nossa fé. A coroa da vida nos será concedida pela perseverança da nossa fé, ou seja, pela continuidade de uma vida aos pés do Senhor, mesmo quando todas as coisas cooperem, segundo nosso entendimento, contra nós. Nestes dias, provaremos o poder do amor de Deus, teremos os nossos corações e mentes guardados da aflição e da ansiedade pela paz que excede nosso entendimento e sob a proteção de sua destra fiel, seremos encorajados a manter a nossa fé firme e a nossa esperança naquele que pode fazer todas as coisas.

Oração: Senhor querido, obrigado por cada um dos dias em que fortaleceste a nossa fé para que pudéssemos continuar caminhando, mesmo quando andamos nos vales de tribulação da nossa vida. Permite que provemos sempre de tua intimidade, pois ela nos dará a certeza de que seremos cuidados por ti. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 16/09/2013

Abra a Porta para Jesus!

Texto Bíblico: Apocalipse 3.15-17: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu”.
Reflexão: Não existe pior doença do que a indiferença espiritual. É tão grave que o Senhor não suporta em sua presença tal individuo. É melhor que sejas frio, hostil ao evangelho, por mais grave que seja isto, mas não sejas espiritualmente omisso (morno) a ponto de provocar náuseas no nosso Senhor. É como ser ignorado por um amigo querido, dói fundo, machuca e nos faz sentir a pior das pessoas. Imagine quanto Deus nos ama, Ele nos chamou a sua presença, demonstra seu amor de forma clara e indiscutível pela presença de Jesus na nossa vida, para depois ser tratado com tamanha indiferença, sem nenhum desejo de amor e sem nenhuma disposição em ter a sua companhia, apenas uma relação superficial, descompromissada e falsa. Isto é um por motivo para náuseas e é razão para ser tirado do rol dos amigos aquele que revela que sua companhia não lhe é importante. Jesus diz claramente: seja frio – revele que não me deseja, que não quer minha amizade e nem minha presença, mas não seja indiferente a minha presença, pois isto revela um caráter falho e, principalmente, falso, porque demonstra que esta é uma pessoa que não é confiável em suas relações. Jesus repreende disciplina a quem Ele ama. Este é o princípio fundamental do discipulado cristão, somente cuidamos, exortamos e disciplinamos aqueles que nos são muito caros. E faz isso porque nos ama e deseja que sejamos canais de suas bênçãos para o nosso próximo, pois somente aquele que foi curada pelo poder e o amor de Deus pode levar esperança ao mundo. O cordeiro de Deus está do lado de fora aguardando o momento que nós abramos à porta de nossos corações e nos incendeie com o fogo do avivamento. Pense na imagem de Deus aguardando apenas o nosso sim para que nossa intimidade seja completa. Ele aguarda o momento da mudança, que saiamos da nossa indiferença e do isolamento de uma vida longe d’Ele, para então usufruirmos das bênçãos da sua intimidade. Ninguém convida uma pessoa para cear em sua casa se houver intimidade entre eles, ou, pelo menos, o desejo de se conhecer melhor. Não deixemos o Cordeiro esperando. Abramos as nossas portas para que Ele entre em nossos corações, então cearemos com Ele e, melhor, desfrutemos da maravilhosa experiência da sua intimidade.

Oração: Senhor não permita que a nossa vida possa nos levar para longe de ti. Que sempre tenhamos a certeza inabalável que as coisas que temos, foram dadas por ti e que nada é melhor neste mundo, do que desfrutar da tua intimidade. Que nunca deixemos de abrir os nossos corações para partilhar a nossa vida contigo. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 15/09/2013

Jesus nos Guardará do Mal!

Texto Bíblico: Apocalipse 3.8,10-11: “Conheço as tuas obras, eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar, que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome. Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra. Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”.

Reflexão: As palavras de Jesus revelam muito mais que um encorajamento, elas nos motivam a seguir o seu próprio exemplo em ser uma porta aberta, que revela o propósito de um coração fiel à missão que o Pai nos dá. No conceito bíblico, uma porta aberta é uma oportunidade para sermos ministros da reconciliação e pregadores do Evangelho a um mundo que jaz na malignidade. Portanto, a nossa missão não pode ser impedida por nenhuma porta fechada a manifestação do Reino de Deus. As portas abertas revelam um coração disposto a amar ao próximo e ser um instrumento de Deus neste mundo. Quem ama verdadeiramente a Jesus, aprende com Ele a amar ao próximo independente de fronteira e/ou preconceitos, que impeçam a manifestação da sua graça a todos os carecem dela. Quando o amor de Deus toma o nosso coração, nós seremos mais inclusivos, valorizando mais as pessoas do que as leis internas e não estaremos mais presos aos nossos próprios limites e fronteiras. Construiremos mais pontes do que muros, exercendo um ministério que valoriza a integralidade da fé, alcançando tanto os que estão dentro, mas que também avança em terrenos além de nossas fronteiras, no intuito de ganhar todos para Cristo. Revela o verdadeiro sentido da ecclesia (chamado de dentro para fora). Por isso, Jesus nos adverte para o perigo de ter muita força e negar o conhecimento de seu nome as outras pessoas. Uma igreja que se volta para dentro, esquecendo os que carecem da graça de Deus no mundo, fecha a porta a manifestação do Reino de Deus e, principalmente, nega o nome de Jesus. Não podemos determinar o sucesso de uma comunidade pela sua capacidade de atrair pessoas, mas pela obediência a palavra do Senhor e a fé que faz com ela manifeste a vontade de Deus ao mundo. Nada é mais importante do que isso, guardar a palavra e não negar o nome de Jesus. Só seremos guardados pelo Senhor se mantivermos o cumprimento destes dois princípios. Embora esta atitude não nos livre das provações, o Senhor nos guardará nelas As lutas e as dificuldades certamente virão, mas o Senhor nos guardará e não desamparará a sua igreja, principalmente aquela que se mantém fiel e compromissada com sua palavra e o seu nome.


Oração: Senhor dá-nos coragem, forças e poder em teu Espírito para que possamos exercer a nossa missão como parte de tua igreja no mundo. Que tenhamos o mesmo amor, misericórdia e compaixão pelo perdido que tiveste, de forma que sejamos teus ministros reconciliadores neste mundo. É o que te pedimos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 14/09/2013

Senhor Jesus, Lave as Nossas Vestes

Texto Bíblico: Apocalipse 3.1-2: “Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Estas coisas diz aquele que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus”.

Reflexão: Este é o risco que muitos dos que se dizem cristãos correm, viver uma aparência de vida exterior, mas estando mortos por causa de seus delitos e pecados interiores. Apesar de um exterior limpo, pintado, seu interior está cheio de imundice. Vivem tão cheios de atividades, mas se esquecem da construção de uma maturidade no conhecimento de Cristo. O fervor da fé inicial passa rápido, a consagração de vida que antes era observada, passa a não ser mais percebida. São os que gostam de aparecer mais do que Cristo; João Batista já dizia: “convém que Ele cresça e que eu diminua”. Nós não temos direito, nem poder e nem a capacidade de competir com Cristo. De que adianta uma igreja cheia de pessoas vazias? Cheia de pessoas que não estão lá pelo motivo correto: agradar a Cristo com sua adoração? Poucas pessoas se comprometem verdadeiramente com a missão e a vida que o Senhor nos deu. Porém, graças a Deus porque existem estes poucos teimosos da fé. Graças a Deus pelas ofertas das viúvas; pelos anônimos da fé; pelos poucos que oram; pelos poucos que nos abençoam; pelos poucos que ainda vestem roupas limpas. Não podemos permitir a desatenção para com a obra do Senhor. É chegada à hora de buscar o avivamento genuíno e verdadeiro, a hora do arrependimento e de humilhar-se ante Jesus. O ambiente que deve ser transformado é o nosso coração e a nossa mente. Porém, para transformá-lo, será necessário um arrependimento sincero e um coração quebrantado. O grande problema, é que sempre achamos que o problema não é nosso, mas sempre do outro. É o outro que precisa arrepender-se; o outro é quem precisa pedir perdão. Nós nunca precisamos mudar. Assim, continuamos vivendo um autoengano, enquanto acharmos que a culpa não é nossa, nunca conseguiremos mudar, não conseguiremos nos arrepender, nos humilhar e buscar o Senhor de verdade. Como em Sardes, sempre haverá os que chamam a atenção do Senhor, são os que não sujam suas vestes, são aquelas que não se preocupam em agradar pessoas, mas em agradar a Cristo com sua vida. É este nosso objetivo?


Oração: Senhor revela quando somos desatentos com a fé que puseste em nosso coração e com o cumprimento da tua palavra que nos faz andar em integridade de vida. Ajuda-nos a ter as nossas vestes espirituais limpas, de forma que nunca sejamos apagados do livro da vida. É o que te pedimos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 13/09/2013

Mantendo a Integridade do Evangelho

Texto Bíblico: Apocalipse 2.19-21: “Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras. Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos. Dei-lhe tempo para que se arrependesse; ela, todavia, não quer arrepender-se da sua prostituição”.

Reflexão: Quando a imoralidade e o desvio doutrinário se perpetuam, trazem cinismo às pessoas e a comunidade como um todo, gerando ainda mais impureza, doença, destruição e morte. Quando não há trato e nem a correção dos desvios, quando as libertinagens são toleradas, elas se avolumam e desencadeiam escândalos em série, que maculam a integridade do Evangelho. Pior que ser surpreendido pelos escândalos éticos, é tolerá-los e deixar que eles destruam a imagem da comunidade aos olhos de Deus e da sociedade. É uma atitude que, se prolongada, causa um dano pior do que o surgimento de um comportamento equivocado e reprovável. Quando os líderes de uma igreja têm medo de exortar e repreender as pessoas que causam escândalos, geram vulnerabilidade no meio dela. Foi isso que impressionou na Igreja de Tiatira – perceber como uma comunidade considerada fiel diante do Senhor permitia que a pureza e a santidade fossem maculadas e, mais ainda, com a tolerância da liderança. A maior estratégia de satanás é fazer com que os crentes vivam num falso cristianismo, sem se aperceber disto. O sucesso de um falsificador é produzir o erro mais semelhante possível ao original. Heresia não é a negação da verdade, mas a perversão dela. As Jesabéis de hoje, os que cometem erros e induzem outros a cometer os mesmos erros, acreditando que, sinceramente, eles estão certos. Usam a Bíblia para tentar fundamentar suas profecias e os ensinos enganosos. Muitas vezes, trata-se de gente simples, sincera, que não são maliciosas, mas extremamente convencidas de que estão dando uma contribuição à Igreja. O engano é promovido por agentes satânicos, pessoas comprometidas com o reino das trevas, que se infiltram na Igreja para destruir a vida do povo de Deus. Sobriedade e vigilância são as posturas mais eficazes para a prevenção contra as investidas das Jezabéis. A subnutrição bíblica faz com que estas pessoas se tornem suscetíveis ao inimigo e, por isso, são levados por todo vento de doutrina. Quem edifica o nosso caráter é o discipulado cristão, que nos torna verdadeiros discípulos de Jesus. Por isso, é responsabilidade da Igreja cuidar da integridade do Evangelho, pois nele está a capacidade de desenvolver e de fortalecer a fé das pessoas.


Oração: Senhor, mostra-nos quando estamos sendo negligentes com a obra que tu nos puseste nas mãos. Ajuda-nos a viver com integridade de fé, sem sermos omissos com aqueles que querem destruir a integridade do Evangelho. Que a verdade da tua palavra possa nos fazer caminhar firmes, sem negligenciar e nem tolerar a impureza ao nosso lado. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 12/09/2013

A Palavra de Deus – O Caminho do Cristão

Texto Bíblico: Apocalipse 2.13-16: “Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita. Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição. Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas. Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca”.

Reflexão: O grande poder que a Igreja tem é de transformar os corações humanos. Ela é desafiada todos os dias a agir profeticamente no mundo e a ter como um dos seus principais propósitos, demonstrar atitudes de solidariedade e compaixão para com os que sofrem. Durante sua vida, Jesus mostrou que, mesmo sozinho, perseguido, maltratado, mal compreendido, difamado, ainda é possível amar, compadecer, perdoar, ser solidário. Ao percorrer o caminho da cruz, amorosamente, ele se solidariza com os oprimidos, doentes, marginalizados, publicanos, prostitutas, escravos e os que são tidos como hereges. Torna-se um deles; morre por eles. Por isso, sua mensagem ecoa aos quatro cantos do mundo como um alerta à violência e aos abusos do poder – das pessoas e/ou de instituições. Enquanto permanecer a indiferença em relação ao sofrimento do outro, a Igreja de Jesus Cristo continuará a ser o canal das bênçãos de Deus neste mundo. Ela é a continuadora do ministério de Cristo e, portanto, como seus servos, somos nós que temos que levar esta palavra de transformação, cura, consolo, paz e reconciliação. Portanto, arrepende-te; esta é a advertência que Jesus nos faz hoje. Devemos imitar a perseverança dos discípulos em Pérgamo, mantendo firme a nossa fé, mesmo se encararmos ameaças e perseguições. Ao mesmo tempo, não devemos negligenciar outras responsabilidades que o Senhor nos deu. Servimos a um Deus puro e temos a obrigação e a responsabilidade de manter e defender a doutrina com a mesma pureza com que Ele revelou. Qualquer desvio é um incentivo à idolatria e à imoralidade e, estas, são obras do diabo. Procuremos o alimento que vem de Deus, que nos sustenta em todos os momentos. Chega de ser cristão sem conhecer a Palavra de Deus! Chega de imaturidade espiritual! Voltemos à Bíblia, à revelação de Deus e deixemos de lado as falsas doutrinas que nos desviam do verdadeiro caminho. Busquemos o alimento sólido que mata a fome de justiça, que nos dá maturidade, para que possamos viver uma vida cristã comprometida com os valores do Reino de Deus expressos em sua Palavra.

Oração: Amado Senhor, perdoa-nos quando nos deixamos levar por doutrinas que não se encontram em tua Palavra, induzidos por homens que nos conduzem ao erro. Ajuda-nos a te conhecer de forma íntegra para que não sejamos jogados como meninos, de um lado para outro, conduzidos por todo vento de doutrina. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O Maná do Senhor: 11/09/2013

Amor – A Marca do Cristão

Texto Bíblico: Apocalipse 2.2-6: “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”.

Reflexão: A maioria das pessoas que está na Igreja, entrou numa roda viva de trabalhos e/ou numa rotina espiritual, e esqueceram o mandamento maior do Senhor na prática de sua vida cristã: o amor. Esqueceram de viver a sua vida espiritual sob a motivação correta, a solidariedade amorosa que deve nortear a vida daquela pessoa que afirma ser seguidora de Jesus. Algumas das motivações que nos levam à Igreja e nos fazem permanecer lá, não fortalecem a construção de um caráter santo e amoroso que deve ser a marca de todo servo do Senhor Jesus. Esta advertência do Senhor à Igreja de Éfeso, também pode ser tomada por cada um de nós, como reflexão sobre a nossa conduta cristã. Ele não questiona as nossas obras, inclusive elogia a forma de condução diante das pessoas que não têm uma integridade de fé, que como lobos, tentam se esconder por detrás de peles de ovelhas. Porém, o Senhor não deixa de observar que o amor a Ele já não é mais a motivação principal que move o coração das pessoas. Este é cuidado que devemos ter com as nossas vidas e com a nossa fé, porque, facilmente, abandonamos o essencial e nos apegamos ao periférico. Precisamos refletir sobre o que move a nossa fé, pois sem amor, ela logo se tornará infrutífera e, principalmente, sem significado para o reino de Deus. Sem amor nosso evangelismo não transmite a misericórdia e nem compaixão pelo perdido. Sem amor a nossa doutrina se torna legalismo, pois não há o agir da sabedoria de Deus em nós. Quando não temos amor, a nossa fé se torna uma religiosidade frágil e insipiente. Nem mesmo as nossas obras de fé escapam, pois sem amor elas se tornam apenas um serviço voluntário, sem o poder de transformar vidas de verdade. Jesus deseja que a nossa fé seja plena, verdadeira e cheia de significado, para que possamos refletir a sua face em todas as pessoas. A marca do cristão é o amor. Sem isso, a luz que deveria iluminar as trevas se apaga e o candeeiro não terá mais nenhum objetivo a cumprir.

Oração: Senhor Jesus, ajuda-nos a vivenciar a cada dia a marca que deve manifestar a tua presença em nossa vida. Que o amor com qual tu nos ama possa transbordar através de nossa vida para que todos conheçam a ti e o Pai se manifeste na terra através de nossas vidas. É o que oramos em teu maravilhoso nome. Amém!

Rev. Fred Souto

Livros que fazem diiferença

  • As Trevas e o Amanhecer - Charles Swindoll
  • Atravessando Problemas e Encontrando a Deus - Larry Crabb
  • Maravilhosa Graça - Philip Yancey
  • O Caminho do Coração - Ricardo Barbosa
  • O Jesus que Nunca Conheci - Philip Yancey
  • O Maior Privilégio da Vida - DeVerne Fromke
  • Ouça o Espírito, Ouça o Mundo - John Stott
  • Uma Benção Chamada Sexo - Robinson Cavalcanti