Vivendo a Excelência da Vida
Texto Bíblico: Jó 5.6-8: "A aflição não brota da terra; a desgraça não nasce do chão: somos nós mesmos que causamos o sofrimento, tão certo como as faíscas das brasas voam para cima. Jó, se eu fosse você, voltaria para Deus e entregaria o meu problema a ele".
Reflexão: A argumentação de Elifaz parte do principio que a situação de Jó deve ter sido promovida pelas escolhas e atitudes equivocadas que tomou em sua vida. É baseada na teologia da retribuição, onde cada ato e/ou escolha que fazemos, gera uma consequência em nossa vida. Diante disso, nenhuma dificuldade que passamos pode nascer do acaso, ou é fruto de algo completamente sem ligação com os atos de nossa vida. Apesar de acidentes acontecerem, fatos inusitados serem comuns no nosso dia a dia, eles não estão completamente desvinculados de nossa própria vida. Por mais que queiramos acreditar que não somos responsáveis por algumas destas situações, elas estão diretamente relacionadas com ela. Se analisarmos com critério e com bom senso, enxergaremos que as dificuldades e os problemas que passamos, são consequências de atos e escolhas que fazemos, pois escolhemos como vamos viver, muitas vezes negamos à lógica e a verdade e estas escolhas podem trazer consequências desagradáveis no futuro. Da terra não brotam aflições indiscriminadamente, a não ser que as colhamos como frutos advindos das sementes que semeamos. Não há como nascer desgraça do chão, pois ela não se manifesta do nada, ou de coisas sem nenhum significado. Elas são frutos de nossos próprios erros e desencontros devido às escolhas e atitudes equivocadas que plantamos. Mas existe uma grande dificuldade para entender esta argumentação! Nós vivemos num mundo que jaz no maligno e que sofre terrivelmente com as consequências do pecado. Desta maneira, as influências nefastas que o pecado gera sobre este mundo, também afeta a forma como reagimos e agimos nele. Mas Jesus nos chama a atenção para o fato de que Deus faz o sol brilhar para bons e maus e a chuva cai para todos indiscriminadamente. Assim, precisamos compreender
o caminho que Ele traça debaixo dos nossos pés para não nos desviarmos da sua vontade e cairmos na armadilha de acreditar que devemos apenas reproduzir atos e reações como todos. Não somos resultado de uma cadeia de fatos e situações que iniciaram na criação do universo. Fomos criados para refletir a imagem e a semelhança do Pai neste mundo e, por isso, portadores de uma vida nova sob a direção do Santo Espírito do Senhor. Portanto, o melhor conselho para entender esta questão é: voltar-se para teu Deus, pois é de fundamental importância para descobrir o caminho, à vontade e a vida que o Senhor deseja para nós.
Oração: Senhor amado, em tuas mãos entregamos todos os atos e escolhas de nossa vida, para que as consequências deles possam nos trazer bênçãos e bons frutos. Para isso oramos para que possas desvendar os nossos olhos para que sempre enxerguemos seus caminhos. É o que te pedimos em nome de Jesus. Amém!
Rev. Fred Souto
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
O Maná do Senhor: 26/09/2013
Desfrutando da Graça
Texto
Bíblico: Jó 4.16-19: “Alguém estava ali; olhei bem, mas não pude
ver a sua forma. Houve silêncio, e depois ouvi uma voz, que disse: Será que
alguém pode ser correto diante de Deus? Será que alguém pode ser puro aos olhos
do seu Criador? Deus não confia nem nos seus servidores celestiais e até nos
seus anjos ele encontra defeitos. Então você pensa que ele vai confiar nos
seres humanos, que são feitos de barro, que foram criados do pó e que podem ser
esmagados como uma traça?”.
Reflexão: Elifaz continua sua exortação contra os
lamentos de Jó, desta vez ele afirma ter tido uma visão e ouvido uma voz que
repreende o homem que pode se achar correto e puro aos olhos de Deus. Como
poderia isso ser possível, se até nos anjos Ele encontra defeitos? Como então
confiar em seres humanos? Esta argumentação de Elifaz é a mesma que muitos
fazem, pois o homem não pode alegar bondade, retidão e pureza diante de Deus,
para reivindicar nenhum tratamento especial. Até mesmo em seus servos mais fiéis,
nós encontramos defeitos que desonrariam sua condição. Por isso, não podemos
questionar quando a justiça e a disciplina de Deus nos alcançam. Também não
podemos reivindicar nenhum tratamento especial por nossas “possíveis virtudes”,
porque elas devem se manifestar de acordo com a fé que dizemos ter. O grande
problema do ser humano, é acreditar sempre que somos merecedores das dádivas
divinas, enquanto trabalham na obra, ou seja, Deus teria que nos abençoar a
cada dia que passa, servindo-o, pois esta é não é a forma d’Ele agir. Deus não
é um atendente do balcão celestial, que a cada dia na sua presença, nos
tornamos merecedores de bônus em nossa conta celestial. Deus não nos deu a sua
graça porque somos merecedores, tudo que recebemos d’Ele, foi em razão do seu
amor por nós. Nenhum dos nossos dias ao seu serviço, nem todos juntos, podem
ser merecedores da graça que Ele nos deu em Cristo Jesus. Por
isso, a argumentação de Elifaz fez a Jó, é feita a nós hoje também: você não
tem correção, retidão e pureza em sua vida que te possa reivindicar nenhuma
benesse da parte de Deus! Fomos agraciados porque Ele nos amou primeiro, assim,
não há como reivindicar qualquer virtude que possa justificar a graça que nos
foi te dada por amor.
Oração: Senhor querido, somos gratos pela vida de
Jesus que nos a oportunidade de viver de novo em tua presença e sermos
abençoados por toda sorte de bênçãos advindas de tua maravilhosa graça. Que
nunca possamos nos esquecer de quem nós somos e de quem tu és, pois assim
seremos gratos eternamente. É o que oramos e agradecemos em nome de Jesus. Amém !
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
O Maná do Senhor: 25/09/2013
O Testemunho Respalda a Fé
Texto
Bíblico: Jó 4.3-6: “Você ensinou muita gente e deu
forças a muitas pessoas desanimadas. Quando alguém tropeçava, cansado e fraco,
as suas palavras o animavam a ficar de pé. Mas agora que chegou a sua vez de
sofrer, como é que você perde a paciência e a coragem? O seu temor a Deus não
lhe dá confiança? A sua vida correta não o enche de esperança?”.
Reflexão: Elifaz faz a sua primeira repreensão a Jó.
Ele questiona as suas palavras de lamento, fazendo refletir sobre o que sua
vida tinha representado para as pessoas que com ele conviveram. Será que seus
ensinos não serviriam para sua vida, era pergunta de Elifaz? Você Jó, está
esquecendo como ajudou tantos quando passavam pelas mesmas dificuldades que
você esta agora passando? Será que as palavras que traziam conforto e paz para
as pessoas, não servem para confortar seu coração e te dá paz? O temor a Deus
que é tão presente em sua vida, não serve agora para te dar confiança? Tudo que
Ele te fez viver, não traz esperança para estes novos dias? Elifaz questiona a
fé de Jó, e como ele estava enfrentando o seu sofrimento. O questionamento de
Elifaz é o que muitos fazem contra pessoas que dizem ter fé, até vivem de
maneira que passam a ideia de serem fortalezas da fé, mas que no primeiro
contratempo, desmoronam e caem em contradição com suas crenças e convicções.
Por isso, não podemos viver nossas crenças de forma irrefletida e sem
compromisso. Embora não tenha sido o caso de Jó, afinal o próprio Deus conhecia
sua fé, mas esta advertência serve para muitos que não conseguem a continuar a
ser exemplo de fé quando a situação de suas vidas muda. Ou nossa fé funciona de
forma efetiva sobre a nossa vida, ou não é uma fé verdadeira. A nossa fé deve ter
duas atitudes: 1ª trazer a nossa memória
as bênçãos que recebemos de Deus. 2ª revelar
o caminho da esperança, para que sempre tenhamos nossos olhos fitos naquele que
pode nos conceder tudo o que precisamos. Nossa fé deve servir para respaldar o
nosso testemunho, ou estaremos vivendo uma mentira, que nos fará envergonhar o
Deus que dizemos servir. Que o nosso testemunho de vida sirva para abençoar as
pessoas que estão ao nosso redor, tanto quanto abençoa a nossa própria vida.
Oração: Senhor amado, ajuda-nos a servi-te com
fidelidade em todos os momentos. Quando precisarem de nós, que sejamos fiéis as
nossas convicções, da mesma forma quando enfrentamos nossas própria lutas. Que
o nosso testemunho sirva para educar e para exemplo de como deve proceder um
servo teu. É que oramos em nome do
Senhor Jesus. Amém!
terça-feira, 24 de setembro de 2013
O Maná do Senhor: 24/09/2013
Aprendendo com os Dias Maus
Texto
Bíblico: Jó 3.1-4: “Depois disto, passou Jó a falar e
amaldiçoou o seu dia natalício. Disse Jó: Pereça o dia em que nasci e a noite
em que se disse: Foi concebido um homem! Converta-se aquele dia em trevas; e
Deus, lá de cima, não tenha cuidado dele, nem resplandeça sobre ele a luz”.
Reflexão: Depois de um longo silêncio, Jó passou a
falar e ao fazer isso, ele esqueceu os momentos de serenidade e espera em Deus
da última semana. Quem sabe ele passou a viver o que todos nós vivemos: 1º. Aceitamos os fatos difíceis de
nossa vida com alguma resignação e fé. 2º.
Depois de um tempo, parece que a fé não é suficiente e passamos a querer
entender o que está acontecendo. 3º.
Passamos a não aceitar os sofrimentos e questionar a Deus pela situação e tentamos
encontrar uma saída para ela. O fato de Jó amaldiçoar o dia do nascimento, nos
dá a compreensão de que ele coloca a culpa de sua situação em algo que ele não
pode compreender: “por que nascer, se era
para passar por tudo isso?”. Quando Jó rompe o silêncio, o faz através de
uma forte descarga emocional, recheada de lamentos contra a sabedoria de Deus
em fazê-lo nascer e deixá-lo continuar vivo para passar pelo sofrimento em que
estava. A resignação e fé que fizeram parte dos primeiros momentos de sofrimento,
deram lugar a angústia e ao temor das trevas que se abateram sobre a sua vida. Este
fato nos ensina que a nossa fé não pode ser vencida pelos acontecimentos de
nossa vida. Ela precisa estar bem fundamentada para poder vencer as frustrações
que a vida nos faz passar. Em alguns momentos, é necessário encontrar a razão
para as nossas dificuldades, até para poder buscar a sabedoria divina, a fim de
achar os caminhos para as tribulações da vida. Porém, em nenhum momento, o fato
de vivermos tempos de aflições, nos permite questionar a bondade e o amor de
Deus para conosco, até mesmo quando passarmos pela disciplina do Senhor. O
nosso descanso, o nosso sossego, o nosso repouso só poderá ser encontrado na
presença de Jesus. Por mais dificuldade que estivermos vivendo, será n’Ele que iremos
encontrar o descanso que tanto ansiamos. Portanto, todas as vezes que as
sombras do vale de aflição e morte estiverem sobre a nossa vida, precisamos
confiar em nosso Senhor e Pastor Jesus Cristo, pois, somente Ele, nos fará
chegar em perfeita paz, aos pastos verdejantes e as águas de refrigério, de
maneira que possamos nos alegrar e confiar em sua presença.
Oração: Senhor Jesus, ajuda-nos a entender quando os
dias maus chegam a nossa vida, para que nunca nos entreguemos aos nossos
lamentos e esqueçamos quem verdadeiramente és para nós. Que a paz que excede
todo nosso entendimento, possa guardar firme o nosso propósito . É o que oramos
em teu nome. Amém !
O Maná do Senhor: 23/09/2013
Aprendendo a Ouvir pelo
Silêncio
Texto
Bíblico: Jó 2.11-13: “Ouvindo, pois, três amigos de Jó
todo este mal que lhe sobreviera, chegaram, cada um do seu lugar: Elifaz, o
temanita, Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita; e combinaram ir juntamente
condoer-se dele e consolá-lo. Levantando eles de longe os olhos e não o
reconhecendo, ergueram a voz e choraram; e cada um, rasgando o seu manto,
lançava pó ao ar sobre a cabeça. Sentaram-se com ele na terra, sete dias e sete
noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito
grande”.
Reflexão: É de muito valor a ação dos amigos de Jó, que
se dispuseram a estar com ele naquele momento difícil para o amigo. Eles mal
reconheceram quando o viram cheio de tumores e a dor foi tão intensa pelo
sofrimento do amigo, que condoídos pela sua situação, choraram, rasgaram suas
vestes, sentaram ao seu lado e, por sete dias, permaneceram em silêncio,
velando a dor de seu amigo. Muitas pessoas não sabem o que fazer quando enfrentam
situações em que devem solidarizar-se com os que sofrem. Algumas vezes, até por
não saber o que dizer e/ou fazer, não conseguem ser solidários com os que
precisam. Creio que encontraremos a resposta para esta questão, observando a
atitude dos amigos de Jó. Eles permaneceram junto ao amigo, mas em completo silêncio
durante aqueles sete dias. Esta atitude revela que a intimidade com o outro não
está apenas enquanto falamos com eles, mas também em ouvi-los. Raramente, as
pessoas se dão conta de quão importante é o ouvir nestes momentos de dor. Um
bom ouvido, vale mais do que muitos conselhos. A comunicação verdadeira passa
pelo valor que dedicamos à outra pessoa e aos pensamentos dela. O ato de ouvir
revela amor, compreensão e cuidado pelas suas necessidades. Os amigos de Jó
passaram sete dias em silêncio (deveriam ter passado mais), cuidando de seu
amigo e compartilhando com ele a sua dor. E nós, temos sido solidários com as
dores de nossos amigos? Temos estado ao seu lado, em silêncio e os ajudado a
enfrentar seus momentos difíceis? Nossos ouvidos são muito mais importantes do
que nossos discursos, pois ouvir revela a importância da pessoa para nós. Que
nossos amigos possam encontrar em nós, companheiros que sejam bons para ouvir e
tardios para falar e, principalmente, amorosos, compreensivos e solidários em
todos os momentos.
Oração: Senhor
amado, dá-nos sabedoria e amor para poder compartilhar nossas vidas com os que
sofrem e que estejamos sempre dispostos a ajudar aqueles que precisam de nós.
Que a misericórdia, compaixão e amor, do Senhor sejam por nós revelados. É o
que oramos em nome de Jesus. Amém !
O Maná do Senhor: 22/09/2013
Caminhando Através da
Adversidade
Texto
Bíblico: Jó 2.8-10: “Jó sentou-se num monte de cinza e pegou um
caco para se coçar. E a mulher dele disse: Você ainda continua sendo bom?
Amaldiçoe a Deus e morra! Jó respondeu: Você está dizendo uma bobagem! Se
recebemos de Deus as coisas boas, por que não vamos aceitar também as
desgraças? Assim, apesar de tudo, Jó não pecou, nem disse uma só palavra contra
Deus”.
Reflexão: A mulher de Jó tem a mesma perspectiva de
muitas pessoas que não tem a compreensão exata de como Deus age: se você está
sofrendo é porque o Senhor está fazendo você pagar pelos seus pecados. Quem
pensa desta forma, tem uma concepção muito limitada do amor de Deus pelos
homens. Creem que Deus tem a mesma capacidade de amar que os homens e também a
mesma capacidade de perdoar. Limitam a ação da graça de Deus a sua própria
capacidade de enxergar e compreender como natural a sua ação. Ele ama muito
acima da nossa capacidade de compreender e a sua justiça está muito acima da
nossa capacidade de entender o verdadeiro significado do perdão, da
misericórdia e da compaixão de um coração como o d’Ele. O fato de estarmos
sofrendo não é necessariamente consequência de nossos pecados, pois a limitação
de nossas vidas, é apenas uma consequência da nossa própria natureza finita.
Embora a finitude de nossos dias não tenha sido o plano original de Deus para o
homem, ela tornou-se uma consequência inevitável, porque o salário do pecado é
a morte e a causa da queda do homem. A imagem e semelhança de Deus na qual fomos
criados, foi destruída pela queda e passamos a viver muito longe do plano que
Deus quer para nós. Jó tinha a consciência de que o seu sofrimento não tinha
nenhuma correlação com sua fé, como sua mulher acreditava, mas era a consequência
natural de um ser humano que vive no mundo pecador e, portanto, sujeito as mesmas
dificuldades da presença do pecado nele habita. Não podemos acreditar que os
nossos sofrimentos são ocasionados porque Deus não nos ama, ou porque querer
nos castigar de qualquer pecado que tenhamos cometido. Jesus pagou por todas as
nossas faltas na cruz do calvário, portanto, temos novamente, pela fé,
restaurada a nossa imagem divina.
Oração: Senhor, dá-nos compreensão de teus planos para
que possamos nunca duvidar de teu amor e da tua bondade para conosco. Não
permita que nós possamos confundir a tua disciplina, com as consequências de
nossas ações erradas nesta vida. É o que oramos em nome de Jesus. Amém !
O Maná do Senhor: 21/09/2013
Caminhando Através da
Adversidade
Texto
Bíblico: Jó 2.3-4: “Aí o Senhor disse: Você viu o meu servo Jó?
No mundo inteiro não há ninguém tão bom e tão honesto como ele. Ele me teme e
procura não fazer nada que seja errado. No entanto, você me convenceu, e eu o
deixei desgraçar Jó, embora não houvesse motivo para isso. Mesmo assim, ele
continua firme e sincero como sempre. Satanás respondeu: É só tocar na pele
dele para ver o que acontece. As pessoas não se importam de perder tudo desde
que conservem a própria vida”.
Reflexão: Satanás continua a desafiar o amor que os
homens têm por Deus, a partir da vida de Jó. Deus o havia permitido tocar-lhe
os bens e todas as suas posses, inclusive seus filhos, porém ele continuava em sua integridade. Satanás
agora investe contra a saúde dele: “desde que tenham saúde, não se importam de
perder os bens materiais, era sua opinião”. Muitas pessoas, verdadeiramente,
possuem este tipo de pensamento. Se tiver saúde, não importa o que perdemos.
Porém, a discussão continua a ser a resposta da mesma questão: pode o homem
amar a Deus apenas pelo que Ele é, Deus? Pode o homem continuar sendo fiel,
mesmo que não tenha nada que o prenda a esta fidelidade? Esta resposta nós só
iremos encontrar em nossos próprios corações e mentes. Não há como responder,
sem que passemos pelos mesmos testes que um dia Jó passou. Satanás usou uma
argumentação que se Deus não houvesse abençoado Jô com riquezas, ele não teria
sido tão fiel. Porém, nesta segunda argumentação, ele avança mais ainda na sua
ideia, os bens poderiam ser readquiridos, entretanto se ele tivesse uma
limitação, um impedimento para lutar sozinho por sua própria vida, ele
amaldiçoaria Deus. Quando nos faltam as forças; quando uma doença nos atinge e
nos deixa completamente impotentes para lutar; quando não há mais nada a não
ser dor, tristeza e sombra de morte sobre a nossa vida, ainda há lugar para
adoração a Deus? Jó provou que poderia existir. Mesmo contra toda a
argumentação do nosso inimigo, ele continuou sendo integro e não imputando
culpa a Deus sobre a sua situação. A vida de Jó foi construída sob a fidelidade
ao seu Senhor e Deus. Nosso amor pelo Senhor deve ter a mesma base que sustentava
a de Jó. Para que isso seja verdade, precisamos responder a pergunta: continua
a existir intimidade e comunhão com Deus, mesmo quando uma grande perda cai
sobre nós?
Oração: Senhor, ajuda-nos a continuar sendo fiel a ti,
mesmo quando todas as situações de nossa vida nos são contrárias. Dá-nos a tua
mão para que andemos confiantes, mesmo quando caminharmos em vales de morte. É
o que oramos em nome de Jesus. Amém !
O Maná do Senhor: 20/09/2013
Em Tudo Daí Graças!
Texto
Bíblico: Jó 1.20-22: “Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto,
rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou; e disse: Nu saí do ventre de
minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome
do Senhor! Em tudo isto
Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma”.
Reflexão: Esta é a declaração de um homem que sabe de
onde vem o seu sustento e as bênçãos de sua vida. Mesmo num momento de grande
dor, ele soube colocar todo ser sentimento nas mãos do Senhor. Jó havia perdido
seus filhos, seus servos e suas posses. Não restava mais nenhuma benção, se
assim podemos dizer, para agradecer a Deus, mas mesmo assim, ele adorou o
Senhor. Hoje, muitas igrejas e alguns pastores criam um ambiente de tanta
prosperidade, que qualquer fato previsível de uma vida normal, é algo rejeitado
como ação do inimigo. Embora satanás tenha tocado nos bens de Jô, só o fez com
a autoridade de Deus. Porém, a Palavra de Deus afirma que coisas ruins acontecem
aos bons e aos maus, indiscriminadamente. Jó, através de sua adoração, nos
ensina a não colocar nosso coração e a nossa fé em algo que podemos perder. Ele
reconheceu que todas as coisas que havia perdido tinham sido bênçãos concedidas
pelo Senhor, e se Ele havia dado, só Ele poderia tirá-los e, por isso, não
havia do que reclamar. Muitos de nós, cristãos ou não, tantas vezes, negamos o
Senhor quando o dia mau chega. Jó não pecou, afirma o texto bíblico. Ou seja,
quando acreditamos na possibilidade de Deus nos causar males, tristezas e
dores, pecamos contra a sua bondade e seu amor, pois isto é inquestionável.
Jesus nos alertou que no mundo teríamos aflições, mas que tivéssemos bom ânimo.
O apóstolo Paulo disse que todas as coisas cooperam para o nosso bem; todas:
sejam elas boas ou ruins. Jó era um homem que tinha uma integridade de caráter
e um temor a Deus que o fazia reconhecer não ter nenhum mérito nas bênçãos que
havia recebido e, também, nenhuma culpa nas dores que estava sofrendo, tudo era
fruto da naturalidade da vida, por isso, ele pode adorar a Deus dizendo: o
Senhor deu e tirou, bendito seja o nome do Senhor!
Oração: Senhor amado, ajuda-nos a compreender que teu
amor e a tua bondade não muda, mesmo quando toda nossa vida parece ser fruto de
tua justiça. Que tenhamos a mesma capacidade de Jó em adorar-te em todos os
momentos de nossa vida. É o que oramos em nome de Jesus. Amém !
O Maná do Senhor: 19/09/2013
Assumindo a Nossa Fé
Texto
Bíblico: Jó 1.12: “Disse o Senhor a satanás: Eis que tudo
quanto ele tem está em teu poder; somente contra ele não estendas a mão. E
satanás saiu da presença do Senhor”.
Reflexão: Todas as vezes que leio a autorização do
Senhor para que satanás pudesse por a mão em todas as coisas que estavam sob o
poder de Jó, fico imaginando se um dia fosse permitido por Ele algo semelhante em nossa vida. Quando
satanás questionou a fidelidade de Jó, ele usou um argumento que está nos
corações dos homens sempre: pode o homem amar a Deus mesmo que sua vida não
possua nada que possa ser motivo de adoração a Ele? Satanás usou este mesmo
argumento, afirmando que Jó só amava Deus, porque Ele o havia abençoado com
todo tipo de benesses. Diante deste argumento, o Senhor deu permissão para que
ele pudesse retirar todas as bênçãos que Jó tinha, entretanto, não permitiu que
ele o tocasse. Deus fez uma aposta no amor de Jó! O Pai conhecia o coração dele
e, por isso, deu autorização para que satanás o tocasse. Imagino se algo
semelhante acontecesse conosco, Deus confiaria no meu, ou no seu amor por Ele,
a ponto de permitir tal investida de satanás? Seriamos fiéis a Ele, mesmo
perdendo tudo que está sob nosso poder, inclusive a herança do Senhor para nós,
os nossos filhos? Sinceramente, não sei se poderíamos suportar tamanho teste de
fidelidade e amor. Porém, ao apostar em Jó, Deus também faz uma aposta em nós. Jó
representa todos aqueles que são tementes a Deus, que querem viver sob a sua
vontade. Este Jó, pode ser cada um de nós. O apóstolo Paulo já nos indicava que
testes como este poderiam ser realizados a qualquer momento em nossas vidas: “vocês
devem estar prontos para responder qual era a razão da vossa esperança”, diz o
apóstolo. Deus fez uma aposta com satanás e nela estava em jogo a nossa
capacidade de amá-lo, apesar de todas as circunstâncias que cercam a nossa
vida, sejam elas boas ou más. O Senhor confia que a nossa decisão por Ele é um
ato único, movido por uma entrega comprometida de nossa vida por inteiro, não
havendo lugar para arrependimentos e/ou injustificada formas de manipular com a
nossa conversão. O Senhor espera que nós sejamos íntegros e fiéis a nossa fé!
Oração: Senhor amado, dá-nos a capacidade de sermos
fiéis mesmo quando todas as coisas que cooperam para nosso bem, não sejam as
esperadas por nós. Dá-nos fé para continuarmos te amando, mesmo quando não
exista nada em nossas vidas, a não ser a esperança da tua presença a nos
consolar. É o que oramos em nome de
Jesus. Amém !
O Maná do Senhor: 18/09/2013
O Caráter que Agrada a Deus
Texto
Bíblico: Jó 1.8: “Perguntou ainda o Senhor a
satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a
ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal”.
Reflexão: A credencial de Jó já diz que tipo de homem
ele era. Na bíblia não existe ninguém, fora Jesus, que o Senhor tenha se
referido de tal maneira. A vida de Jó era algo que alegrava o coração e os
olhos de Deus. As características do caráter dele são dignas de uma reflexão
sobre como temos nos conduzido diante de Deus e dos homens. Jó era integro: ou
seja, a sua vida era pautada pela retidão moral e ética. Nenhuma pessoa poderia
atacar a sua forma de proceder, por causa de sua conduta. Diante de tanta falta
de integridade que permeia o caráter das pessoas que conhecemos, um homem como
Jó deveria ser uma pessoa especial, tanto que Deus tinha orgulho de sua
conduta. Mas Jó era mais do que isso, ele era um homem que temia a Deus, e não
só isso, ele se desviava do mal. Existe uma grande diferença entre um e o
outro. Como temente a Deus, Jó prestava-lhe adoração e fazia sacrifícios
regulares por tudo, até pelos pecados que ainda não havia cometido, inclusive
os dos seus filhos. Mas Jó além de ser um verdadeiro adorador do Senhor, ele
ainda se desviava do mal. Ele não enfrentava a tentação, ele desviava dela. Ele
não lutava contra o inimigo, se afastava de suas garras, buscando a paz da
presença do Senhor. Jó realmente era um homem especial, raro em seu caráter e em sua espiritualidade.
Talvez quando lemos estas palavras, poderemos imaginar algo
difícil de acontecer com nossas vidas. Entretanto, posso garantir que existem
pessoas que tem estas características de caráter que marcaram a vida de Jó. Pessoas
que têm características de fidelidade, honradez e sabedoria, que revelam um
coração comprometido com a verdade do Evangelho e que são do agrado do Senhor.
Integridade nos seus atos, na forma como lida com as pessoas e situações,
revelam uma fé firme e fiel ao Senhor Jesus. Homens e mulheres que demonstram a
sabedoria e o discernimento que são características que formaram o caráter de
Jó, que devem formar o nosso, porque elas revelam a vontade de Deus para nossa
vida.
Oração: Senhor querido, abençoa-nos para que teu Santo
Espírito possa corrigir as nossas falhas de caráter. Que Ele corrija o que
somos de forma que possamos nos agradar de tuas verdades. Que Ele dirija o
seremos de maneira tal que andemos sempre em teus caminhos. É o que oramos em nome de Jesus. Amém !
O Maná do Senhor: 17/09/2013
A Perseverança Fortalece Nossa Fé
Texto Bíblico: Apocalipse 2.9-10: “Conheço a tua tribulação,
a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram
judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás. Não temas as coisas que
tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós,
para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à
morte, e dar-te-ei a coroa da vida”.
Reflexão: Uma das coisas mais difíceis na manutenção da
perseverança de nossa fé é a capacidade de continuar firme quando estamos
diante das tribulações. Ninguém de bom senso gosta de passar por dificuldades,
sofrimentos e aflições, mas elas, na grande maioria das vezes, são um trampolim
para conquistarmos uma maior maturidade, perseverarmos em nossa caminhada e,
principalmente, fortalecer as nossas convicções espirituais. A fidelidade nos
momentos difíceis sempre nos dará uma melhor visão de nossa vida. Em todas as
nossas relações, quando passamos por dificuldades e continuamos firmes,
mantendo íntegra a nossa fé, construiremos alicerces para fortalecer a cada dia
mais a nossa esperança em vencer as tempestades que a vida nos reserva. Ninguém
está imune aos problemas, porém, a forma como passamos por eles é que nos fazem
crescer ou não. Quando colocamos a nossa esperança em nossas próprias mãos,
teremos muitas dificuldades em vencê-las e manter a nossa fé firme, pois, por
mais força, capacidade e inteligência que tenhamos, porque, existem dias, que precisamos
muito mais do que palpamos com as mãos. Precisamos de algo que transcenda a
nossa própria existência. Enquanto mantivermos a nossa esperança naquilo que
enxergamos, no que podemos realizar, limitamos a solução de nossos problemas ao
horizonte de nossas próprias mãos. O Senhor Jesus se coloca à nossa disposição
para compartilhar os nossos fardos com Ele, mas também nos motiva a partilhar a
nossa vida com nossos irmãos, de forma que possamos construir uma rede de
suporte, que ajudemos uns aos outros a vencer os dias maus, compartilhando
experiências, partilhando da mesma esperança em Cristo e, assim, fortaleceremos
a nossa fé. A coroa da vida nos será concedida pela perseverança da nossa fé,
ou seja, pela continuidade de uma vida aos pés do Senhor, mesmo quando todas as
coisas cooperem, segundo nosso entendimento, contra nós. Nestes dias, provaremos
o poder do amor de Deus, teremos os nossos corações e mentes guardados da
aflição e da ansiedade pela paz que excede nosso entendimento e sob a proteção
de sua destra fiel, seremos encorajados a manter a nossa fé firme e a nossa
esperança naquele que pode fazer todas as coisas.
Oração: Senhor querido, obrigado por cada um dos dias em que
fortaleceste a nossa fé para que pudéssemos continuar caminhando, mesmo quando
andamos nos vales de tribulação da nossa vida. Permite que provemos sempre de
tua intimidade, pois ela nos dará a certeza de que seremos cuidados por ti. É o
que oramos em nome
de Jesus. Amém !
O Maná do Senhor: 16/09/2013
Abra a Porta para Jesus!
Texto
Bíblico: Apocalipse 3.15-17: “Conheço as tuas obras, que nem
és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e
nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes:
Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és
infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu”.
Reflexão:
Não existe pior doença do que a indiferença espiritual. É tão grave que o
Senhor não suporta em sua presença tal individuo. É melhor que sejas frio,
hostil ao evangelho, por mais grave que seja isto, mas não sejas
espiritualmente omisso (morno) a ponto de provocar náuseas no nosso Senhor. É
como ser ignorado por um amigo querido, dói fundo, machuca e nos faz sentir a
pior das pessoas. Imagine quanto Deus nos ama, Ele nos chamou a sua presença,
demonstra seu amor de forma clara e indiscutível pela presença de Jesus na
nossa vida, para depois ser tratado com tamanha indiferença, sem nenhum desejo
de amor e sem nenhuma disposição em ter a sua companhia, apenas uma relação
superficial, descompromissada e falsa. Isto é um por motivo para náuseas e é
razão para ser tirado do rol dos amigos aquele que revela que sua companhia não
lhe é importante. Jesus diz claramente: seja frio – revele que não me deseja,
que não quer minha amizade e nem minha presença, mas não seja indiferente a
minha presença, pois isto revela um caráter falho e, principalmente, falso,
porque demonstra que esta é uma pessoa que não é confiável em suas relações. Jesus
repreende disciplina a quem Ele ama. Este é o princípio fundamental do
discipulado cristão, somente cuidamos, exortamos e disciplinamos aqueles que
nos são muito caros. E faz isso porque nos ama e deseja que sejamos canais de
suas bênçãos para o nosso próximo, pois somente aquele que foi curada pelo
poder e o amor de Deus pode levar esperança ao mundo. O cordeiro de Deus está
do lado de fora aguardando o momento que nós abramos à porta de nossos corações
e nos incendeie com o fogo do avivamento. Pense na imagem de Deus aguardando
apenas o nosso sim para que nossa intimidade seja completa. Ele aguarda o
momento da mudança, que saiamos da nossa indiferença e do isolamento de uma
vida longe d’Ele, para então usufruirmos das bênçãos da sua intimidade. Ninguém
convida uma pessoa para cear em sua casa se houver intimidade entre eles, ou,
pelo menos, o desejo de se conhecer melhor. Não deixemos o
Cordeiro esperando. Abramos as nossas portas para que Ele entre em nossos
corações, então cearemos com Ele e, melhor, desfrutemos da maravilhosa
experiência da sua intimidade.
Oração: Senhor não permita que a nossa vida possa nos
levar para longe de ti. Que sempre tenhamos a certeza inabalável que as coisas
que temos, foram dadas por ti e que nada é melhor neste mundo, do que desfrutar
da tua intimidade. Que nunca deixemos de abrir os nossos corações para
partilhar a nossa vida contigo. É o que oramos em nome de Jesus. Amém !
O Maná do Senhor: 15/09/2013
Jesus nos Guardará do Mal!
Texto
Bíblico: Apocalipse 3.8,10-11: “Conheço as tuas obras,
eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar,
que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu
nome. Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei
da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os
que habitam sobre a terra. Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém
tome a tua coroa”.
Reflexão: As palavras de Jesus revelam muito mais que
um encorajamento, elas nos motivam a seguir o seu próprio exemplo em ser uma
porta aberta, que revela o propósito de um coração fiel à missão que o Pai nos
dá. No conceito bíblico, uma porta aberta é uma oportunidade para sermos
ministros da reconciliação e pregadores do Evangelho a um mundo que jaz na
malignidade. Portanto, a nossa missão não pode ser impedida por nenhuma porta
fechada a manifestação do Reino de Deus. As portas abertas revelam um coração
disposto a amar ao próximo e ser um instrumento de Deus neste mundo. Quem ama
verdadeiramente a Jesus, aprende com Ele a amar ao próximo independente de
fronteira e/ou preconceitos, que impeçam a manifestação da sua graça a todos os
carecem dela. Quando o amor de Deus toma o nosso coração, nós seremos mais
inclusivos, valorizando mais as pessoas do que as leis internas e não estaremos
mais presos aos nossos próprios limites e fronteiras. Construiremos mais pontes
do que muros, exercendo um ministério que valoriza a integralidade da fé,
alcançando tanto os que estão dentro, mas que também avança em terrenos além de
nossas fronteiras, no intuito de ganhar todos para Cristo. Revela o verdadeiro
sentido da ecclesia (chamado de dentro
para fora). Por isso, Jesus nos adverte para o perigo de ter muita força e
negar o conhecimento de seu nome as outras pessoas. Uma igreja que se volta
para dentro, esquecendo os que carecem da graça de Deus no mundo, fecha a porta
a manifestação do Reino de Deus e, principalmente, nega o nome de Jesus. Não
podemos determinar o sucesso de uma comunidade pela sua capacidade de atrair
pessoas, mas pela obediência a palavra do Senhor e a fé que faz com ela
manifeste a vontade de Deus ao mundo. Nada é mais importante do que isso,
guardar a palavra e não negar o nome de Jesus. Só seremos guardados pelo Senhor
se mantivermos o cumprimento destes dois princípios. Embora esta atitude não
nos livre das provações, o Senhor nos guardará nelas As lutas e as dificuldades
certamente virão, mas o Senhor nos guardará e não desamparará a sua igreja,
principalmente aquela que se mantém fiel e compromissada com sua palavra e o
seu nome.
Oração: Senhor dá-nos coragem, forças e poder em teu
Espírito para que possamos exercer a nossa missão como parte de tua igreja no
mundo. Que tenhamos o mesmo amor, misericórdia e compaixão pelo perdido que
tiveste, de forma que sejamos teus ministros reconciliadores neste mundo. É o
que te pedimos em
nome de Jesus. Amém !
O Maná do Senhor: 14/09/2013
Senhor Jesus, Lave as Nossas
Vestes
Texto
Bíblico: Apocalipse 3.1-2: “Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Estas
coisas diz aquele que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Conheço
as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. Sê vigilante e
consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as
tuas obras na presença do meu Deus”.
Reflexão: Este é o risco que muitos dos que se dizem
cristãos correm, viver uma aparência de vida exterior, mas estando mortos por
causa de seus delitos e pecados interiores. Apesar de um exterior limpo,
pintado, seu interior está cheio de imundice. Vivem tão cheios de atividades,
mas se esquecem da construção de uma maturidade no conhecimento de Cristo. O fervor
da fé inicial passa rápido, a consagração de vida que antes era observada,
passa a não ser mais percebida. São os que gostam de aparecer mais do que Cristo;
João Batista
já dizia: “convém que Ele cresça e que eu
diminua”. Nós não temos direito, nem poder e nem a capacidade de competir
com Cristo. De que adianta uma igreja cheia de pessoas vazias? Cheia de pessoas
que não estão lá pelo motivo correto: agradar a Cristo com sua adoração? Poucas
pessoas se comprometem verdadeiramente com a missão e a vida que o Senhor nos
deu. Porém, graças a Deus porque existem estes poucos teimosos da fé. Graças a
Deus pelas ofertas das viúvas; pelos anônimos da fé; pelos poucos que oram;
pelos poucos que nos abençoam; pelos poucos que ainda vestem roupas limpas. Não
podemos permitir a desatenção para com a obra do Senhor. É chegada à hora de
buscar o avivamento genuíno e verdadeiro, a hora do arrependimento e de
humilhar-se ante Jesus. O ambiente que deve ser transformado é o nosso coração
e a nossa mente. Porém, para transformá-lo, será necessário um arrependimento
sincero e um coração quebrantado. O grande problema, é que sempre achamos que o
problema não é nosso, mas sempre do outro. É o outro que precisa arrepender-se;
o outro é quem precisa pedir perdão. Nós nunca precisamos mudar. Assim,
continuamos vivendo um autoengano, enquanto acharmos que a culpa não é nossa,
nunca conseguiremos mudar, não conseguiremos nos arrepender, nos humilhar e
buscar o Senhor de verdade. Como em Sardes, sempre haverá os que chamam a atenção
do Senhor, são os que não sujam suas vestes, são aquelas que não se preocupam
em agradar pessoas, mas em
agradar a Cristo com sua vida. É este nosso objetivo?
Oração: Senhor revela quando somos desatentos com a
fé que puseste em nosso coração e com o cumprimento da tua palavra que nos faz
andar em integridade de vida. Ajuda-nos a ter as nossas vestes espirituais
limpas, de forma que nunca sejamos apagados do livro da vida. É o que te
pedimos em nome de Jesus. Amém !
O Maná do Senhor: 13/09/2013
Mantendo a Integridade do
Evangelho
Texto Bíblico: Apocalipse
2.19-21: “Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o
teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que
as primeiras. Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que
a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus
servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos.
Dei-lhe tempo para que se arrependesse; ela, todavia, não quer arrepender-se da
sua prostituição”.
Reflexão: Quando
a imoralidade e o desvio doutrinário se perpetuam, trazem cinismo às pessoas e
a comunidade como um todo, gerando ainda mais impureza, doença, destruição e
morte. Quando não há trato e nem a correção dos desvios, quando as
libertinagens são toleradas, elas se avolumam e desencadeiam escândalos em
série, que maculam a integridade do Evangelho. Pior que ser surpreendido pelos
escândalos éticos, é tolerá-los e deixar que eles destruam a imagem da
comunidade aos olhos de Deus e da sociedade. É uma atitude que, se prolongada,
causa um dano pior do que o surgimento de um comportamento equivocado e
reprovável. Quando os líderes de uma igreja têm medo de exortar e repreender as
pessoas que causam escândalos, geram vulnerabilidade no meio dela. Foi isso que
impressionou na Igreja de Tiatira – perceber como uma comunidade considerada
fiel diante do Senhor permitia que a pureza e a santidade fossem maculadas e,
mais ainda, com a tolerância da liderança. A maior estratégia de satanás é
fazer com que os crentes vivam num falso cristianismo, sem se aperceber disto.
O sucesso de um falsificador é produzir o erro mais semelhante possível ao
original. Heresia não é a negação da verdade, mas a perversão dela. As Jesabéis
de hoje, os que cometem erros e induzem outros a cometer os mesmos erros,
acreditando que, sinceramente, eles estão certos. Usam a Bíblia para tentar
fundamentar suas profecias e os ensinos enganosos. Muitas vezes, trata-se de
gente simples, sincera, que não são maliciosas, mas extremamente convencidas de
que estão dando uma contribuição à Igreja. O engano é promovido por agentes
satânicos, pessoas comprometidas com o reino das trevas, que se infiltram na
Igreja para destruir a vida do povo de Deus. Sobriedade e vigilância são as
posturas mais eficazes para a prevenção contra as investidas das Jezabéis.
A subnutrição bíblica faz com que estas pessoas se tornem suscetíveis ao
inimigo e, por isso, são levados por todo vento de doutrina. Quem edifica o
nosso caráter é o discipulado cristão, que nos torna verdadeiros discípulos de
Jesus. Por isso, é responsabilidade da Igreja cuidar da integridade do
Evangelho, pois nele está a capacidade de desenvolver e de fortalecer a fé das
pessoas.
Oração:
Senhor, mostra-nos quando estamos sendo negligentes com a obra que tu nos
puseste nas mãos. Ajuda-nos a viver com integridade de fé, sem sermos omissos
com aqueles que querem destruir a integridade do Evangelho. Que a verdade da
tua palavra possa nos fazer caminhar firmes, sem negligenciar e nem tolerar a
impureza ao nosso lado. É o que oramos em nome de Jesus. Amém !
O Maná do Senhor: 12/09/2013
A Palavra de Deus – O Caminho
do Cristão
Texto Bíblico: Apocalipse
2.13-16: “Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono
de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias
de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde
Satanás habita. Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os
que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas
diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e
praticarem a prostituição. Outrossim, também tu tens os que da mesma forma
sustentam a doutrina dos nicolaítas. Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a
ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca”.
Reflexão: O
grande poder que a Igreja tem é de transformar os corações humanos. Ela é
desafiada todos os dias a agir profeticamente no mundo e a ter como um dos seus
principais propósitos, demonstrar atitudes de solidariedade e compaixão para
com os que sofrem. Durante sua vida, Jesus mostrou que, mesmo sozinho,
perseguido, maltratado, mal compreendido, difamado, ainda é possível amar,
compadecer, perdoar, ser solidário. Ao percorrer o caminho da cruz,
amorosamente, ele se solidariza com os oprimidos, doentes, marginalizados,
publicanos, prostitutas, escravos e os que são tidos como hereges. Torna-se um
deles; morre por eles. Por isso, sua mensagem ecoa aos quatro cantos do mundo
como um alerta à violência e aos abusos do poder – das pessoas e/ou de
instituições. Enquanto permanecer a indiferença em relação ao sofrimento do
outro, a Igreja de Jesus Cristo continuará a ser o canal das bênçãos de Deus
neste mundo. Ela é a continuadora do ministério de Cristo e, portanto, como
seus servos, somos nós que temos que levar esta palavra de transformação, cura,
consolo, paz e reconciliação. Portanto, arrepende-te; esta é a advertência que
Jesus nos faz hoje. Devemos imitar a perseverança dos discípulos em Pérgamo,
mantendo firme a nossa fé, mesmo se encararmos ameaças e perseguições. Ao mesmo
tempo, não devemos negligenciar outras responsabilidades que o Senhor nos deu.
Servimos a um Deus puro e temos a obrigação e a responsabilidade de manter e
defender a doutrina com a mesma pureza com que Ele revelou. Qualquer desvio é
um incentivo à idolatria e à imoralidade e, estas, são obras do diabo.
Procuremos o alimento que vem de Deus, que nos sustenta em todos os momentos.
Chega de ser cristão sem conhecer a Palavra de Deus! Chega de imaturidade
espiritual! Voltemos à Bíblia, à revelação de Deus e deixemos de lado as falsas
doutrinas que nos desviam do verdadeiro caminho. Busquemos o alimento sólido
que mata a fome de justiça, que nos dá maturidade, para que possamos viver uma
vida cristã comprometida com os valores do Reino de Deus expressos em sua
Palavra.
Oração: Amado
Senhor, perdoa-nos quando nos deixamos levar por doutrinas que não se encontram
em tua Palavra, induzidos por homens que nos conduzem ao erro. Ajuda-nos a te
conhecer de forma íntegra para que não sejamos jogados como meninos, de um lado
para outro, conduzidos por todo vento de doutrina. É o que oramos em nome de Jesus. Amém !
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
O Maná do Senhor: 11/09/2013
Amor – A Marca do Cristão
Texto Bíblico: Apocalipse 2.2-6: “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”.
Reflexão: A maioria das pessoas que está na Igreja, entrou numa roda viva de trabalhos e/ou numa rotina espiritual, e esqueceram o mandamento maior do Senhor na prática de sua vida cristã: o amor. Esqueceram de viver a sua vida espiritual sob a motivação correta, a solidariedade amorosa que deve nortear a vida daquela pessoa que afirma ser seguidora de Jesus. Algumas das motivações que nos levam à Igreja e nos fazem permanecer lá, não fortalecem a construção de um caráter santo e amoroso que deve ser a marca de todo servo do Senhor Jesus. Esta advertência do Senhor à Igreja de Éfeso, também pode ser tomada por cada um de nós, como reflexão sobre a nossa conduta cristã. Ele não questiona as nossas obras, inclusive elogia a forma de condução diante das pessoas que não têm uma integridade de fé, que como lobos, tentam se esconder por detrás de peles de ovelhas. Porém, o Senhor não deixa de observar que o amor a Ele já não é mais a motivação principal que move o coração das pessoas. Este é cuidado que devemos ter com as nossas vidas e com a nossa fé, porque, facilmente, abandonamos o essencial e nos apegamos ao periférico. Precisamos refletir sobre o que move a nossa fé, pois sem amor, ela logo se tornará infrutífera e, principalmente, sem significado para o reino de Deus. Sem amor nosso evangelismo não transmite a misericórdia e nem compaixão pelo perdido. Sem amor a nossa doutrina se torna legalismo, pois não há o agir da sabedoria de Deus em nós. Quando não temos amor, a nossa fé se torna uma religiosidade frágil e insipiente. Nem mesmo as nossas obras de fé escapam, pois sem amor elas se tornam apenas um serviço voluntário, sem o poder de transformar vidas de verdade. Jesus deseja que a nossa fé seja plena, verdadeira e cheia de significado, para que possamos refletir a sua face em todas as pessoas. A marca do cristão é o amor. Sem isso, a luz que deveria iluminar as trevas se apaga e o candeeiro não terá mais nenhum objetivo a cumprir.
Oração: Senhor Jesus, ajuda-nos a vivenciar a cada dia a marca que deve manifestar a tua presença em nossa vida. Que o amor com qual tu nos ama possa transbordar através de nossa vida para que todos conheçam a ti e o Pai se manifeste na terra através de nossas vidas. É o que oramos em teu maravilhoso nome. Amém!
Rev. Fred Souto
Texto Bíblico: Apocalipse 2.2-6: “Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”.
Reflexão: A maioria das pessoas que está na Igreja, entrou numa roda viva de trabalhos e/ou numa rotina espiritual, e esqueceram o mandamento maior do Senhor na prática de sua vida cristã: o amor. Esqueceram de viver a sua vida espiritual sob a motivação correta, a solidariedade amorosa que deve nortear a vida daquela pessoa que afirma ser seguidora de Jesus. Algumas das motivações que nos levam à Igreja e nos fazem permanecer lá, não fortalecem a construção de um caráter santo e amoroso que deve ser a marca de todo servo do Senhor Jesus. Esta advertência do Senhor à Igreja de Éfeso, também pode ser tomada por cada um de nós, como reflexão sobre a nossa conduta cristã. Ele não questiona as nossas obras, inclusive elogia a forma de condução diante das pessoas que não têm uma integridade de fé, que como lobos, tentam se esconder por detrás de peles de ovelhas. Porém, o Senhor não deixa de observar que o amor a Ele já não é mais a motivação principal que move o coração das pessoas. Este é cuidado que devemos ter com as nossas vidas e com a nossa fé, porque, facilmente, abandonamos o essencial e nos apegamos ao periférico. Precisamos refletir sobre o que move a nossa fé, pois sem amor, ela logo se tornará infrutífera e, principalmente, sem significado para o reino de Deus. Sem amor nosso evangelismo não transmite a misericórdia e nem compaixão pelo perdido. Sem amor a nossa doutrina se torna legalismo, pois não há o agir da sabedoria de Deus em nós. Quando não temos amor, a nossa fé se torna uma religiosidade frágil e insipiente. Nem mesmo as nossas obras de fé escapam, pois sem amor elas se tornam apenas um serviço voluntário, sem o poder de transformar vidas de verdade. Jesus deseja que a nossa fé seja plena, verdadeira e cheia de significado, para que possamos refletir a sua face em todas as pessoas. A marca do cristão é o amor. Sem isso, a luz que deveria iluminar as trevas se apaga e o candeeiro não terá mais nenhum objetivo a cumprir.
Oração: Senhor Jesus, ajuda-nos a vivenciar a cada dia a marca que deve manifestar a tua presença em nossa vida. Que o amor com qual tu nos ama possa transbordar através de nossa vida para que todos conheçam a ti e o Pai se manifeste na terra através de nossas vidas. É o que oramos em teu maravilhoso nome. Amém!
Rev. Fred Souto
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