Oração – O Processo de Constante Conversão
Texto Bíblico: Romanos 8.29: "Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos".
Reflexão: Nenhuma pessoa pode manter uma vida de oração por muito tempo, a não ser que esteja preparada para mudar. Quando nos achegamos a Deus, Ele nos fará enxergar as nossas falhas, erros e, principalmente o pecado que tenazmente nos assedia. Assim, dia a dia, buscando a presença e comunhão com o Pai, iremos compreendendo o objetivo principal de uma vida de oração: ter uma estreita comunhão com Ele. Esta relação, fruto do poder do Espírito Santo em nossa vida, nos fará a cada dia mais conformados à imagem do Filho. Através da oração, nós entramos num processo de constante conversão, mudança e crescimento, até que o nosso caráter espiritual seja formado plenamente. O nosso padrão é Jesus e não alcançar este objetivo, nos tornará deficientes como seus servos. Assim, precisamos continuar a conhecer a vontade de Deus, comungando todos os momentos com Ele e, principalmente, sermos por Ele conhecidos. Enquanto a sua voz permanecer inaudível aos nossos ouvidos não há como saber o que Ele deseja de nós. Não reconhecer a sua vontade nos fará tropeçar em nossa caminhada e pior andar por caminhos que não são o que traçou para nossa vida. Não saber discernir a voz do Senhor ante os muitos sons que ouvimos todos os dias, nos fará andar em círculos, perder o nosso objetivo missionário e pior, sermos excluídos do seu rebanho por não saber como segui-lo. Na Capela Sistina em Roma, existe um afresco de Michelangelo que retrata Deus e Adão estendendo seus braços um na direção do outro, sem que os dedos se toquem. Esta imagem retrata a carência do homem em relação a Deus e o desejo do Pai em relacionar-se conosco. O pecado trouxe o rompimento desta comunhão e Jesus restaurou isso quando tomou sobre si o nosso pecado, livrando-nos da condenação que ele nos imputava. A oração nos permite viver este processo de conversão constante, onde o nosso caráter vai sendo transformado pouca a pouco pela comunhão com o Senhor. Este é o desejo de Deus e também deve ser o nosso, pois só assim, seremos transformados à imagem do seu Filho.
Oração: Querido Senhor, temos consciência de que precisamos ter comunhão contigo para que possamos ser conformados à imagem de Cristo. Que o teu Espírito Santo nos guie por este caminho de mudanças e restauração, a fim de que sejamos contados como seus filhos. É o que pedimos em nome de Jesus. Amém!
quarta-feira, 24 de julho de 2013
O Maná do Senhor: 23/07/2013
Diminuindo para Jesus Crescer
Texto Bíblico: Mateus 26.39: "E, indo um pouco adiante, Jesus prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres".
Reflexão: Jesus desejou que o cálice que ia tomar fosse afastado e clamou ao Pai para ver se a sua vontade poderia ser atendida. Entretanto, a oração não teve a acolhida do Pai e não teve outro jeito, a humanidade não pode ser redimida de outra forma. A vontade do Pai era aquela e Jesus renunciou a sua vontade para viver a d'Ele: "não seja como eu quero, mas como tu queres". Aqui se revela a completa renúncia à vontade humana!. A oração do Getsêmani nos ensina a desconfiar do nosso coração enganoso e das nossas vontades egoístas. Naquele dia no Jardim, Jesus tomou a decisão que influenciou as nossas orações para o resto de nossas vidas. Ele nos mostrou um caminho que nos faz desapegar de todas as coisas que nos impede de entregar a nossa vida à vontade do Pai. E a vontade do Pai só será feita em nossa vida, quando nós desapegarmos da nossa. Como João Batista afirmou: "Convém que eu diminua para que Ele cresça".Entretanto, ela só será realidade em nossa vida quando renunciarmos as nossas vontades, desejos e algumas vezes, a própria vida, pois só assim Cristo viverá através de nós. Jesus nos ensinou que permanecer com Ele no Jardim, caminhar até o Calvário, morrer, descer a tumba e ressuscitar com Ele, nos concede a oportunidade de aprender através de suas palavras e mais, torná-las reais em nossa existência. Assim, orando com as palavras d'Ele, a sua vontade será a nossa e o Pai será glorificado através da nossa própria vida. Rendidos a uma autoridade maior, cumpriremos a missão que Ele nos deu e seremos seus instrumentos num mundo tão carente da graça de Deus. A renúncia de nossas vontades nunca será uma escolha fácil de tomar e nem vai ser uma decisão rápida. Jesus nos mostra isso quando suou sangue, tamanho foi o seu sofrimento no jardim. Ele nos proveu do livre arbítrio, por isso, abrir mão de nossa capacidade de tomar decisão, de escolher o nosso caminho e viver conforme aquilo que pensamos, é algo imensamente difícil. Mas precisamos continuar no jardim, acordados, observando a cena da renúncia do humano, para que o divino cresça e dirija a vontade do Senhor. Aprendamos com Cristo, pois quando orarmos desta forma, renunciaremos a nós mesmos, para que Ele viva através de nós.
Oração: Senhor Jesus, a insegurança toma conta de nossa mente e o medo paralisa nossos passos, pois renunciar a nossa vontade não é algo fácil de fazer. Ajuda-nos a não estar no controle e a ceder a direção da nossa vida ao teu Espírito Santo. Que diminuamos para que cresças em nós, esta é a nossa vontade, orando em teu nome. Amém!
Texto Bíblico: Mateus 26.39: "E, indo um pouco adiante, Jesus prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres".
Reflexão: Jesus desejou que o cálice que ia tomar fosse afastado e clamou ao Pai para ver se a sua vontade poderia ser atendida. Entretanto, a oração não teve a acolhida do Pai e não teve outro jeito, a humanidade não pode ser redimida de outra forma. A vontade do Pai era aquela e Jesus renunciou a sua vontade para viver a d'Ele: "não seja como eu quero, mas como tu queres". Aqui se revela a completa renúncia à vontade humana!. A oração do Getsêmani nos ensina a desconfiar do nosso coração enganoso e das nossas vontades egoístas. Naquele dia no Jardim, Jesus tomou a decisão que influenciou as nossas orações para o resto de nossas vidas. Ele nos mostrou um caminho que nos faz desapegar de todas as coisas que nos impede de entregar a nossa vida à vontade do Pai. E a vontade do Pai só será feita em nossa vida, quando nós desapegarmos da nossa. Como João Batista afirmou: "Convém que eu diminua para que Ele cresça".Entretanto, ela só será realidade em nossa vida quando renunciarmos as nossas vontades, desejos e algumas vezes, a própria vida, pois só assim Cristo viverá através de nós. Jesus nos ensinou que permanecer com Ele no Jardim, caminhar até o Calvário, morrer, descer a tumba e ressuscitar com Ele, nos concede a oportunidade de aprender através de suas palavras e mais, torná-las reais em nossa existência. Assim, orando com as palavras d'Ele, a sua vontade será a nossa e o Pai será glorificado através da nossa própria vida. Rendidos a uma autoridade maior, cumpriremos a missão que Ele nos deu e seremos seus instrumentos num mundo tão carente da graça de Deus. A renúncia de nossas vontades nunca será uma escolha fácil de tomar e nem vai ser uma decisão rápida. Jesus nos mostra isso quando suou sangue, tamanho foi o seu sofrimento no jardim. Ele nos proveu do livre arbítrio, por isso, abrir mão de nossa capacidade de tomar decisão, de escolher o nosso caminho e viver conforme aquilo que pensamos, é algo imensamente difícil. Mas precisamos continuar no jardim, acordados, observando a cena da renúncia do humano, para que o divino cresça e dirija a vontade do Senhor. Aprendamos com Cristo, pois quando orarmos desta forma, renunciaremos a nós mesmos, para que Ele viva através de nós.
Oração: Senhor Jesus, a insegurança toma conta de nossa mente e o medo paralisa nossos passos, pois renunciar a nossa vontade não é algo fácil de fazer. Ajuda-nos a não estar no controle e a ceder a direção da nossa vida ao teu Espírito Santo. Que diminuamos para que cresças em nós, esta é a nossa vontade, orando em teu nome. Amém!
segunda-feira, 22 de julho de 2013
O Maná do Senhor: 22/07/2013
Os Cantos de Alegria da Oração
Texto Bíblico: Salmo 126.5: "Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão".
Reflexão: Em nenhum outro lugar encontraremos a manifestação da alegria tão verdadeira, quanto a que provamos na presença de Jesus Cristo. Por mais lágrimas que existam em nossos olhos, quando nos voltamos para o Senhor, elas serão enxutas, pois esta é a sua promessa. Todos nós, por vezes, atravessamos vales de lágrimas, onde a terrível sensação de abandono toma conta de nossa existência. Entretanto, estes períodos de choro, por causa dos nossos pecados, são curtos, pois do contrário, não aguentaríamos o seu peso sobre nós. O Senhor nos ama e, por isso, sempre haverá a possibilidade de resgate, restauração e bênçãos. O nosso clamor será ouvido e o nosso choro será motivo de alegria, porque seremos agraciados com a misericórdia do Senhor. Infelizmente, o nosso pecado nos leva por caminhos que revelam a dor da separação do nosso Deus. Mas o Senhor nunca desprezará um coração disposto a se entregar e que revele o desejo de viver conforme a sua vontade. O que dificulta está entrega, é que temos um coração marcado por cicatrizes de mágoas, feridas, tristezas e pela falta de arrependimento da nossa vida de pecados. Mas o Senhor continua a nos chamar, dizendo que devemos nos deleitar na vontade do Senhor, pois, só assim, poderemos ter as nossas necessidades supridas. Por isso, devemos pedir, clamar e se for o caso, através das nossas lágrimas, pois os campos do Senhor serão pródigos em nos abençoar com sua alegria. Devemos confessar a nossa distância do Pai, a dureza do nosso coração que insiste em andar afastado da graça e a falta de fé de que encontraremos no Senhor as respostas que tanto ansiamos. Entretanto, o nosso Deus continua a ser fiel, justo e misericordioso para conosco, generoso o suficiente para nos abençoar com a graça que não merecemos. Assim, obedecer é o caminho para sermos restaurados. A oração precisa estar conectada com a nossa capacidade de confessar e obedecer ao Senhor, de forma que possamos ser agraciados com as bênçãos oriundas desta atitude de fé.
Oração: Bondoso Senhor, perdoa a nossa incapacidade de confessar os nossos pecados e viver de maneira abundante a tua vontade. Não permita que as nossas lágrimas embotem os nossos olhos e nos impeçam de enxergar as manifestações de tua graça. Em amor a Cristo e pelo seu nome oramos. Amém!
Texto Bíblico: Salmo 126.5: "Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão".
Reflexão: Em nenhum outro lugar encontraremos a manifestação da alegria tão verdadeira, quanto a que provamos na presença de Jesus Cristo. Por mais lágrimas que existam em nossos olhos, quando nos voltamos para o Senhor, elas serão enxutas, pois esta é a sua promessa. Todos nós, por vezes, atravessamos vales de lágrimas, onde a terrível sensação de abandono toma conta de nossa existência. Entretanto, estes períodos de choro, por causa dos nossos pecados, são curtos, pois do contrário, não aguentaríamos o seu peso sobre nós. O Senhor nos ama e, por isso, sempre haverá a possibilidade de resgate, restauração e bênçãos. O nosso clamor será ouvido e o nosso choro será motivo de alegria, porque seremos agraciados com a misericórdia do Senhor. Infelizmente, o nosso pecado nos leva por caminhos que revelam a dor da separação do nosso Deus. Mas o Senhor nunca desprezará um coração disposto a se entregar e que revele o desejo de viver conforme a sua vontade. O que dificulta está entrega, é que temos um coração marcado por cicatrizes de mágoas, feridas, tristezas e pela falta de arrependimento da nossa vida de pecados. Mas o Senhor continua a nos chamar, dizendo que devemos nos deleitar na vontade do Senhor, pois, só assim, poderemos ter as nossas necessidades supridas. Por isso, devemos pedir, clamar e se for o caso, através das nossas lágrimas, pois os campos do Senhor serão pródigos em nos abençoar com sua alegria. Devemos confessar a nossa distância do Pai, a dureza do nosso coração que insiste em andar afastado da graça e a falta de fé de que encontraremos no Senhor as respostas que tanto ansiamos. Entretanto, o nosso Deus continua a ser fiel, justo e misericordioso para conosco, generoso o suficiente para nos abençoar com a graça que não merecemos. Assim, obedecer é o caminho para sermos restaurados. A oração precisa estar conectada com a nossa capacidade de confessar e obedecer ao Senhor, de forma que possamos ser agraciados com as bênçãos oriundas desta atitude de fé.
Oração: Bondoso Senhor, perdoa a nossa incapacidade de confessar os nossos pecados e viver de maneira abundante a tua vontade. Não permita que as nossas lágrimas embotem os nossos olhos e nos impeçam de enxergar as manifestações de tua graça. Em amor a Cristo e pelo seu nome oramos. Amém!
O Maná do Senhor: 21/07/2013
Oração: O Caminho do Autoconhecimento
Texto Bíblico: Salmo 139.1-2: "Senhor, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos".
Reflexão: A oração é o caminho mais eficiente para o nosso autoconhecimento. Nenhum outro meio é tão eficaz de fazer o nosso autoexame, de remexer no fundo do nosso ser, os sentimentos, emoções, desejos e disposições que habitam em nós. É algo que permeia a nossa alma com uma força imensurável, mas, ao mesmo tempo, nos capacita a entender o que se passa dentro de nós. A oração nos permite perceber como somos e como Deus se faz presente em nossa existência: "O Senhor nos sonda e nos conhece". Orar nos faz perceber quando certa ação da nossa parte é apenas um ato corriqueiro e sem importância, ou nos indica que Deus quer a nossa atenção para determinada situação. É o meio que Deus usa para nos fazer ficar mais atentos ao que acontece à nossa volta. A oração nos lembra dos atos de Deus a nosso favor, os ensinos que aprendemos e os lugares e/ou situações onde Ele veio ao nosso encontro e nos ajudou. Mas a oração também nos leva a consciência, a experimentar um mergulho na profundidade do nosso ser e sondar o que existe em nosso coração. O Senhor penetra em nossos pensamentos e conhece cada ato que iremos praticar. Ele conhece as nossas inquietações, nossa conduta e dirige os nossos passos pelo caminho eterno. Somos desnudados diante do Pai, não há como encobrir os nossos atos e nem nos esconder através das mentiras que sempre aparecem nestes momentos, numa tentativa infrutífera de nos justificar. Quando fazemos esta sondagem sozinhos, sempre corremos o risco de sermos tentados a justificar, esconder, fugir das nossas responsabilidades, por meio de nossas racionalizações, que nunca serão toleradas na presença do Espírito Santo. Quando dependemos mais do nosso julgamento do que do Deus, facilmente encobrimos o nosso pecado e os pensamentos maus que tomam conta de nossa mente. Por isso do Espírito Santo precisamos olhar para dentro, nem para fora e nem para cima. A nossa oração precisa estar voltada para dentro, pois Deus não está nos céus, ou distante, mas perto de nós. Quando trilhamos o caminho do autoconhecimento, cavamos bem fundo, uma jornada interior que nos permite ter esperança de encontrar, através de nós mesmos, o caminho da graça e do amor que nos leva as profundezas de Deus. Como diria João Crisóstomo: Quando encontrarmos a porta do nosso coração, descobriremos a porta do Reino de Deus. Por mais difícil que seja, este caminho jamais deve ser abandonado!
Oração: Querido Senhor, não permita que tenhamos medo de nos conhecer verdadeiramente, pois sabemos que este exame nos liberta para ti. Portanto Pai, sonda-nos profundamente, observa os nossos caminhos, de maneira que o conhecimento nos liberte para viver de maneira abundante. É o que te pedimos em nome de Jesus. Amém!
Texto Bíblico: Salmo 139.1-2: "Senhor, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos".
Reflexão: A oração é o caminho mais eficiente para o nosso autoconhecimento. Nenhum outro meio é tão eficaz de fazer o nosso autoexame, de remexer no fundo do nosso ser, os sentimentos, emoções, desejos e disposições que habitam em nós. É algo que permeia a nossa alma com uma força imensurável, mas, ao mesmo tempo, nos capacita a entender o que se passa dentro de nós. A oração nos permite perceber como somos e como Deus se faz presente em nossa existência: "O Senhor nos sonda e nos conhece". Orar nos faz perceber quando certa ação da nossa parte é apenas um ato corriqueiro e sem importância, ou nos indica que Deus quer a nossa atenção para determinada situação. É o meio que Deus usa para nos fazer ficar mais atentos ao que acontece à nossa volta. A oração nos lembra dos atos de Deus a nosso favor, os ensinos que aprendemos e os lugares e/ou situações onde Ele veio ao nosso encontro e nos ajudou. Mas a oração também nos leva a consciência, a experimentar um mergulho na profundidade do nosso ser e sondar o que existe em nosso coração. O Senhor penetra em nossos pensamentos e conhece cada ato que iremos praticar. Ele conhece as nossas inquietações, nossa conduta e dirige os nossos passos pelo caminho eterno. Somos desnudados diante do Pai, não há como encobrir os nossos atos e nem nos esconder através das mentiras que sempre aparecem nestes momentos, numa tentativa infrutífera de nos justificar. Quando fazemos esta sondagem sozinhos, sempre corremos o risco de sermos tentados a justificar, esconder, fugir das nossas responsabilidades, por meio de nossas racionalizações, que nunca serão toleradas na presença do Espírito Santo. Quando dependemos mais do nosso julgamento do que do Deus, facilmente encobrimos o nosso pecado e os pensamentos maus que tomam conta de nossa mente. Por isso do Espírito Santo precisamos olhar para dentro, nem para fora e nem para cima. A nossa oração precisa estar voltada para dentro, pois Deus não está nos céus, ou distante, mas perto de nós. Quando trilhamos o caminho do autoconhecimento, cavamos bem fundo, uma jornada interior que nos permite ter esperança de encontrar, através de nós mesmos, o caminho da graça e do amor que nos leva as profundezas de Deus. Como diria João Crisóstomo: Quando encontrarmos a porta do nosso coração, descobriremos a porta do Reino de Deus. Por mais difícil que seja, este caminho jamais deve ser abandonado!
Oração: Querido Senhor, não permita que tenhamos medo de nos conhecer verdadeiramente, pois sabemos que este exame nos liberta para ti. Portanto Pai, sonda-nos profundamente, observa os nossos caminhos, de maneira que o conhecimento nos liberte para viver de maneira abundante. É o que te pedimos em nome de Jesus. Amém!
O Maná do Senhor: 20/07/2013
A Oração do Desamparado
Texto Bíblico: Mateus 27.46: "Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli,Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste"?
Reflexão: Posso afirmar sem medo, que nenhuma oração que já foi ou que será feita, alcança o nível de desamparo da que Jesus fez na cruz do calvário. A experiência única e sem comparação, pois ao tomar sobre si o nosso pecado, Ele perdeu a intimidade com o Pai que tanto prezava. Nós, por maior que seja a nossa dor e sofrimento, não temos como mensurar a intimidade perdida pelo Senhor Jesus, porque nós, depois da queda, nunca mais desfrutamos da maravilhosa relação de intimidade com o Pai, como antes tínhamos. Desta forma, o desamparo que hoje provamos em nossos dias, são a consequência desta falta de intimidade, desta aparente ausência de Deus, que parece nos tomar em alguns dias. Nestes dias, tal como Jesus, sabemos o que é nos sentir abandonados pelo Pai. Momentos em que a nossa oração teima em não ultrapassar o teto, onde as palavras batem nas paredes e retornam sem nenhuma resposta, onde o sentimento da ausência e solidão espiritual, são nossas companheiras inseparáveis. Continuamos orando, servindo, adorando, vivendo da forma mais fiel possível, mas nada acontece. Como o salmista, clamamos: "Meu Deus, eu clamo dia e noite e não nos responde e não recebo nenhum alívio". João da Cruz chamava estes dias de: "A Noite Escura da Alma". Embora o nosso coração e a nossa mente parecem crer que Deus esteja descontente conosco, esta escuridão faz parte da vida de oração e que deve ser esperada e também aceita. Este sentimento de ausência de Deus não tem hora para chegar e por estarmos entrando num relacionamento vivo, ele se desenvolve em liberdade mutua, pois o Senhor deseja relacionar conosco em liberdade, onde a nossa escolha por Ele, seja feita por vontade própria. Este nosso exercício de fé precisa ser feito tanto na presença, como na ausência de Deus. Se oramos, servimos, adoramos e cumprimos a nossa missão na presença de Deus, podemos fazê-lo na ausência. Por isso, precisamos saber que estes momentos, apesar de virem sem esperarmos, também vão embora da mesma forma. O desamparo de alguns dias, se tornarão dias de plena comunhão noutros. O deserto que andamos hoje, faz fronteira com a terra que mana leite e mel. Assim, enquanto esperamos entrar na terra prometida, devemos crer que o abismo de nossa miséria chama o abismo da infinita misericórdia de Deus.
Oração: Senhor onde estás que não nos escuta? O que fizemos para que escondas de nós a tua face? Atenta para nosso clamor, pois estamos perdidos e desamparados. Apesar de cansados de pedir, clamar e esperar por tua providência, continuamos orando, pedindo e esperando, porque somente tu tens as palavras de vida eterna. Orando sempre em nome de Jesus. Amém!
Texto Bíblico: Mateus 27.46: "Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli,Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste"?
Reflexão: Posso afirmar sem medo, que nenhuma oração que já foi ou que será feita, alcança o nível de desamparo da que Jesus fez na cruz do calvário. A experiência única e sem comparação, pois ao tomar sobre si o nosso pecado, Ele perdeu a intimidade com o Pai que tanto prezava. Nós, por maior que seja a nossa dor e sofrimento, não temos como mensurar a intimidade perdida pelo Senhor Jesus, porque nós, depois da queda, nunca mais desfrutamos da maravilhosa relação de intimidade com o Pai, como antes tínhamos. Desta forma, o desamparo que hoje provamos em nossos dias, são a consequência desta falta de intimidade, desta aparente ausência de Deus, que parece nos tomar em alguns dias. Nestes dias, tal como Jesus, sabemos o que é nos sentir abandonados pelo Pai. Momentos em que a nossa oração teima em não ultrapassar o teto, onde as palavras batem nas paredes e retornam sem nenhuma resposta, onde o sentimento da ausência e solidão espiritual, são nossas companheiras inseparáveis. Continuamos orando, servindo, adorando, vivendo da forma mais fiel possível, mas nada acontece. Como o salmista, clamamos: "Meu Deus, eu clamo dia e noite e não nos responde e não recebo nenhum alívio". João da Cruz chamava estes dias de: "A Noite Escura da Alma". Embora o nosso coração e a nossa mente parecem crer que Deus esteja descontente conosco, esta escuridão faz parte da vida de oração e que deve ser esperada e também aceita. Este sentimento de ausência de Deus não tem hora para chegar e por estarmos entrando num relacionamento vivo, ele se desenvolve em liberdade mutua, pois o Senhor deseja relacionar conosco em liberdade, onde a nossa escolha por Ele, seja feita por vontade própria. Este nosso exercício de fé precisa ser feito tanto na presença, como na ausência de Deus. Se oramos, servimos, adoramos e cumprimos a nossa missão na presença de Deus, podemos fazê-lo na ausência. Por isso, precisamos saber que estes momentos, apesar de virem sem esperarmos, também vão embora da mesma forma. O desamparo de alguns dias, se tornarão dias de plena comunhão noutros. O deserto que andamos hoje, faz fronteira com a terra que mana leite e mel. Assim, enquanto esperamos entrar na terra prometida, devemos crer que o abismo de nossa miséria chama o abismo da infinita misericórdia de Deus.
Oração: Senhor onde estás que não nos escuta? O que fizemos para que escondas de nós a tua face? Atenta para nosso clamor, pois estamos perdidos e desamparados. Apesar de cansados de pedir, clamar e esperar por tua providência, continuamos orando, pedindo e esperando, porque somente tu tens as palavras de vida eterna. Orando sempre em nome de Jesus. Amém!
O Maná do Senhor: 19/07/2013
A Simplicidade da Oração
Texto Bíblico: Salmos 88.2:"Chegue à tua presença a minha oração, inclina os ouvidos ao meu clamor".
Reflexão: Apesar de ansiarmos em ter as nossas orações ouvidas, nós nos escodemos destes momentos. Acreditamos que a oração é o caminho que pretendemos andar, que desejamos fazer, entretanto, parece haver um abismo entre nós e a verdadeira oração. Sempre há uma série de senões que vão ocupando nosso dia, até que deixamos a oração em segundo plano. Perdemos a oportunidade de ter uma vida de oração, pois queremos definir oração, como se fosse um cálculo matemático ou algo mecânico que cumprimos ou não. Muitos creem que precisam ser iluminados para poder orar, pois acreditam que precisa existir pureza em nossa vida para o Senhor nos ouvir. Se fomos salvos pela graça, também devemos viver por ela e por meio dela devemos orar. Deus nos aceita do jeito que somos, portanto, aceitará a simplicidade da nossa oração também. Ao nos apresentar ao Pai em oração, seremos nós mesmos, pecadores, cheios de defeitos, mas, nem mesmo isso, impede do Senhor inclinar seus ouvidos para nos ouvir e nem deve nos impedir de recomeçar a orar quando cairmos. O escritor inglês C.S. Lewis, aconselha a colocar diante de Deus aquilo que está em nós, não aquilo que gostaríamos que estivesse em nós, porque Ele é perfeitamente capaz de lidar com as nossas necessidades e falhas. Começar a orar é algo que requer de nós um relacionamento amoroso com Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Este é o caminho da oração, um relacionamento simples com o Senhor, que serve tanto para o mais ignorante dos homens, como para o mais erudito. Por isso não devemos esmorecer mesmo que as nossas orações sejam deficientes, pois o que importa de verdade é ansiar pela companhia de Deus, já que este anseio, é uma oração. O nosso pecado nos afasta de Deus, mas se o escondermos, seremos afastados de tudo, inclusive da graça que nos redimiu. Não devemos nos preocupar com o conteúdo das nossas orações, pois elas, na simplicidade do nosso ser que anseia em encontrar-se com o Pai, fará com que os ouvidos do Senhor se inclinem para ouvi-las. Que os nossos lábios não cessem de orar!
Oração: Senhor Jesus, ensina-nos a orar, mesmo quando não estivermos com vontade de fazê-lo. Não permitas que a nossa distração, teimosia e egoísmo, nos impeça de buscar-te com perseverança. Que o teu Espírito Santo nos faça desejar o que realmente precisamos, equilibrando a nossa necessidade com a tua vontade. Em teu nome e pelo teu amor é que oramos. Amém!
Texto Bíblico: Salmos 88.2:"Chegue à tua presença a minha oração, inclina os ouvidos ao meu clamor".
Reflexão: Apesar de ansiarmos em ter as nossas orações ouvidas, nós nos escodemos destes momentos. Acreditamos que a oração é o caminho que pretendemos andar, que desejamos fazer, entretanto, parece haver um abismo entre nós e a verdadeira oração. Sempre há uma série de senões que vão ocupando nosso dia, até que deixamos a oração em segundo plano. Perdemos a oportunidade de ter uma vida de oração, pois queremos definir oração, como se fosse um cálculo matemático ou algo mecânico que cumprimos ou não. Muitos creem que precisam ser iluminados para poder orar, pois acreditam que precisa existir pureza em nossa vida para o Senhor nos ouvir. Se fomos salvos pela graça, também devemos viver por ela e por meio dela devemos orar. Deus nos aceita do jeito que somos, portanto, aceitará a simplicidade da nossa oração também. Ao nos apresentar ao Pai em oração, seremos nós mesmos, pecadores, cheios de defeitos, mas, nem mesmo isso, impede do Senhor inclinar seus ouvidos para nos ouvir e nem deve nos impedir de recomeçar a orar quando cairmos. O escritor inglês C.S. Lewis, aconselha a colocar diante de Deus aquilo que está em nós, não aquilo que gostaríamos que estivesse em nós, porque Ele é perfeitamente capaz de lidar com as nossas necessidades e falhas. Começar a orar é algo que requer de nós um relacionamento amoroso com Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Este é o caminho da oração, um relacionamento simples com o Senhor, que serve tanto para o mais ignorante dos homens, como para o mais erudito. Por isso não devemos esmorecer mesmo que as nossas orações sejam deficientes, pois o que importa de verdade é ansiar pela companhia de Deus, já que este anseio, é uma oração. O nosso pecado nos afasta de Deus, mas se o escondermos, seremos afastados de tudo, inclusive da graça que nos redimiu. Não devemos nos preocupar com o conteúdo das nossas orações, pois elas, na simplicidade do nosso ser que anseia em encontrar-se com o Pai, fará com que os ouvidos do Senhor se inclinem para ouvi-las. Que os nossos lábios não cessem de orar!
Oração: Senhor Jesus, ensina-nos a orar, mesmo quando não estivermos com vontade de fazê-lo. Não permitas que a nossa distração, teimosia e egoísmo, nos impeça de buscar-te com perseverança. Que o teu Espírito Santo nos faça desejar o que realmente precisamos, equilibrando a nossa necessidade com a tua vontade. Em teu nome e pelo teu amor é que oramos. Amém!
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