Não sei se você já fez o exercício de ficar em silêncio observando a cena do calvário? Talvez se um dia tiver a oportunidade de ver aquela cena de uma forma mais cuidadosa, poderá observar o tamanho do amor de Deus por seus filhos. No dia que pudermos nos defrontar com a mais pura essência do amor, possamos perceber o tamanho do perdão que recebemos e experimentar o poder curador do Senhor.
Neste dia, teremos a oportunidade de nos libertar instantaneamente da amargura de nossa alma, da raiva, do ressentimento e do ódio que algumas cenas da nossa vida nos chegam à mente. Deus nos chama a viver uma liberdade de vida nunca antes alcançada por nós.
Esta liberdade vai na contramão do mundo em que vivemos, nos livrando de uma idéia de amor que precisa de retribuição, de um perdão que nos liberta a nossa alma e a nossa mente da idéia de vingança e retribuição, do olho por olho que o mundo exige.
A construção desta vida passa, necessariamente, pelo reconhecimento deste amor de Deus por nós, que nos faz experimentar o amor na sua forma mais pura e fazendo-nos amá-lo da mesma forma. Neste momento, cheios do amor do Pai, somos transformados em veículos deste mesmo amor e o levaremos ele até o nosso próximo, inclusive aqueles que nos fizeram mal.
Nossa vida como ministros da reconciliação do Senhor neste mundo, revelando o caráter do Senhor Jesus, ou seja, seu amor, bondade, compaixão, misericórdia e paz, serão nossas companheiras de ministério reconciliador.
O Senhor espera de nós que enxerguemos o valor singular de cada pessoa e que a nossa missão seja um exercício incondicional de amor, pois quem limita ação do amor, não entendeu nada sobre como o Senhor nos amou e nos entregando de coração aberto a obra que o Senhor Jesus nos chamou a viver.
Portanto, precisamos nos portar diante de todas a pessoas, independente de sua posição ou condição, como homens e mulheres libertos pelo amor, alcançados pela graça, pois é esta é a maior prova de amor e fé que podemos revelar ao mundo, pois externaremos a face do Senhor neste mundo.