terça-feira, 7 de outubro de 2008

Lançando as Sementes da Fé

Alguém certo dia escreveu o seguinte em relação às pessoas que perdem o foco de suas vidas: “considere-se um selo postal, meu filho. Sua utilidade consiste em se agarrar em uma coisa até que ela chegar lá”. Muitas pessoas que entram na igreja com muita animação, motivados a tudo e dispostos a mudar suas vidas, são tragados pela falta de foco em seu objetivo final e terminam por não “chegar lá”, largam a Jesus na metade do caminho, independentemente da razão.

São tragados pelos fatos, coisas e pessoas. São como Adão e Eva, que iludidos por satanás, comeram o fruto proibido, por terem desviado o foco de Deus para eles. Como Demas, companheiro de Paulo, que permitiu que os atrativos do mundo desviassem seus olhos. Se você quer realizar os sonhos e alvos que Deus colocou em seu coração, terá de dizer “não” para muitas pessoas, coisas, eventos e outros alvos menores. Suas sementes de fé devem ser específicas.

Devemos entender que satanás não quer que você se concentre na missão que Deus lhe deu. Se o justo viverá pela fé e a fé é a convicção de fatos que ainda não ocorreram, então, viveremos pela fé quando vivemos pela confiança em nosso Deus, confiando naquilo que ele pôs em nosso coração como sonho. Portanto, devemos exercitar nossa fé se não ela murcha. E devemos fazê-lo vivendo uma vida que professe o que temos como foco.

A eficiência da nossa vida como cristãos é descobrir a tarefa que Deus nos deu e fazê-la a contento, sem nunca perder o foco. Para isso precisamos ter disciplina e determinação, senão nunca atenderemos ao chamado de Deus. Muitas vezes ele nos chama para fazer algo que não queremos e se não tivermos esta disciplina e a determinação em cumprir fielmente este propósito, nunca alcançaremos os nossos objetivos.

Construir uma vida com Cristo, com raras exceções, sempre requer de nós tomadas de decisão, escolha de caminhos, admitir pecados para receber a graça. Vamos ter que, em algum momento, escolher entre buscar as coisas de Deus ou as do mundo. Decidir ter Cristo, ou não tê-lo em nossas vidas. Você vai ter de escolher.

Escolha hoje a quem você irá servir – é a decisão que você vai ter de tomar. Se servirão ao Deus vivo, ou buscará consolo nos outros deuses. Espero que sua resposta seja a mesma de Josué: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor!”

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Quando Deus Parece estar em Silêncio

Philip Yancey conta a história de um amigo seu, nadador, que foi nadar no inicio da noite num grande lago. Enquanto estava nadando tranqüilamente a uns noventa metros da margem, uma inesperada neblina noturna inundou o lago. De repente não enxergava nada: nenhum horizonte, nenhuma baliza, nenhum objeto, nenhuma luz à margem. Como o nevoeiro dispersava toda a luz, nem mesmo conseguia identificar o lado onde o sol se punha. Durante trinta minutos debateu-se na água, tomado de pânico.

Começava a nadar numa direção, ficava inseguro, e virava noventa graus à direita ou à esquerda – não fazia qualquer diferença o lado para o qual ele virava. Podia sentir o coração batendo descontroladamente. Parava e flutuava, tentando conservar as energias, e se esforçava em respirar mais devagar. Então, às cegas começava de novo. Finalmente, ouviu uma voz fraca chamando da margem. Posicionou o corpo na direção dos sons e os seguiu até chegar em segurança.

Há momentos em nossa vida que são bem parecidos com a história deste nadador. Num dado período, estamos gozando de calma e tranqüilidade, porém, de maneira repentina, surge em nosso caminho uma grande nuvem espessa de tribulação. Ficamos assustados e sem saber o que fazer. A nossa reação é imediata. Tentamos de todos os modos nos livrar daquilo que está nos afligindo. Usamos a nossa força, inteligência, influência e outros mecanismos de ajuda, contudo, não atingimos a solução. Nossas orações fervorosas a Deus de nada valem.

Ele se mantém calado diante do nosso suplicar. Já frustrados com toda a situação, perguntamos: por que Deus mantém este terrível silêncio? Por que não responde ao meu clamor? Seria isto uma punição divina? Será que ele tem prazer em me ver sofrer deste modo? Afinal de contas, Deus é amor? Sentimo-nos sufocados e impotentes. As nossas forças se esvaem e um sentimento de abandono se apodera do nosso ser. Estamos sós?

Estes momentos são perigosos, pois podemos entrar em desespero e pensar que Deus não nos ama. Uma enxurrada de dúvidas invadem a nossa mente. Será que vale a pena servir a este Deus? Para que devo ir à igreja? Deus não está nem aí comigo... Somos tentados a olhar para o nosso vizinho, o qual "nunca deu a mínima importância para Deus e, apesar disto, não tem a metade dos problemas que eu tenho".

Nas ocasiões em que Deus parece distante, ou quando achamos que ele não está operando, é muito fácil nos afastarmos da Palavra. O passo seguinte é o desespero. Porém, quando fixamos os nossos olhos na soberania de Deus, podemos contemplar o seu amor e poder e assim, encontramos descanso para as nossas almas, mesmo que a nossa oração não seja atendida conforme pedimos.

Contudo, são momentos em que Deus opera maravilhosamente em nossas vidas. São momentos em que o Senhor está executando, em silêncio, o seu plano perfeito. Plano que nos envolve e a todos aqueles que estão à nossa volta. Que conforto encontramos nestas palavras: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século”. Mateus 28:18b e 20b. Se você está sob o silêncio de Deus não se esqueça: ele está trabalhando.

Livros que fazem diiferença

  • As Trevas e o Amanhecer - Charles Swindoll
  • Atravessando Problemas e Encontrando a Deus - Larry Crabb
  • Maravilhosa Graça - Philip Yancey
  • O Caminho do Coração - Ricardo Barbosa
  • O Jesus que Nunca Conheci - Philip Yancey
  • O Maior Privilégio da Vida - DeVerne Fromke
  • Ouça o Espírito, Ouça o Mundo - John Stott
  • Uma Benção Chamada Sexo - Robinson Cavalcanti