sábado, 16 de novembro de 2013

O Maná do Senhor: 16/11/2013

Preparando Nossa Alma
Texto Bíblico: Lucas 12.19-21: "Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus”.
Reflexão: Jesus conversa conosco sobre a loucura de acreditar que podemos construir uma vida para a nossa própria satisfação. Ele nos ensina que, por mais prósperos, trabalhadores e expertos que sejamos, podemos até fazer planos, mas o caminho correto quem nos dá é o Senhor. Assim, por não ter este discernimento, terminamos por gerar em nossa mente sonhos que vão de encontro ao que Deus tem preparado para nós. Aquele homem, ao ver sua safra ser colhida e os seus celeiros não serem suficientes para armazená-la, ele resolve destruir tudo e construir celeiros maiores. Pessoas que não reconhecem Deus como Senhor, não dão a ele o credito que lhe é devido, cometem o mesmo erro, deixam o Senhor fora dos seus planos e, por isso, sofrem uma grande derrota na sua vida. Como o agricultor da parábola, se vangloriam de seus feitos, dizendo: eu faço; eu destruo; eu reconstruo; sempre eu, eu, eu. Jesus afirma que a pessoa que age desta forma, comete uma grande imprudência e pode ser considerada louca, porque aquilo que temos em nossas mãos pode ser tirado a qualquer momento, pois nada nos pertence verdadeiramente. A frase os meus frutos, meus celeiros, minha terra, revela uma presunção que beira a loucura e que precisa ser reconhecida como um engano diante de Deus. Quando agimos desta forma, corremos o risco de deixar Jesus fora dos nossos planos e quando fazemos planos sem Ele, o nosso fracasso é iminente. Não podemos acreditar que nossas mãos podem produzir o suficiente para satisfazer a nossa necessidade, porque elas não conseguem. Quando dizemos a nossa alma que ela pode descansar, comer, beber e regalar-se, porque temos o suficiente, acreditamos que os nossos anseios serão supridos pelas coisas que nós mesmos podemos produzir. Louco, suas aspirações só serão plenamente satisfeitas em mim, diz o Senhor Jesus! Nada e nenhum plano que não seja contemplado pela presença, a direção e a inspiração do Senhor, nos faz andar fora do seu caminho e, por causa disto, seremos considerados néscios diante d’Ele e dos homens. Ao agir desta forma, estaremos nos preparando para velhice e não para eternidade e assim, conquistaremos tesouros na terra, onde traça destrói e não nos céus onde há segurança. Desta forma, existe uma pergunta que devemos responder: se nos pedirem a alma hoje, a quem entregaremos?
Oração: Amado Senhor que as nossas ações possam ter o respaldo da tua presença e inspiração, para que sempre andemos em teus caminhos. Cuida da nossa presunção, vaidade e orgulho, de maneira que sejamos abençoados pelo teu Espírito Santo. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O Maná do Senhor: 15/11/2013

Orando como e com Jesus
Texto Bíblico: Lucas 11.5-8: "Disse-lhes ainda Jesus: Qual dentre vós, tendo um amigo, e este for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer. E o outro lhe responda lá de dentro, dizendo: Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para tos dar; digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade”.
Reflexão: Através de uma parábola sobre um amigo que importuna seu vizinho numa hora avançada da noite, Jesus nos ensina que a nossa disposição de estar sempre em oração, deve ser uma prática intermitente em nossa vida. Este texto está inserido em meio ao diálogo onde Jesus ensina aos discípulos como orar. Começa ensinando a oração do Pai Nosso, depois cita esta parábola e por fim estabelece os princípios que devem nortear a mente o coração daquele que se prostra diante do Deus Todo-Poderoso em oração: pedir até receber; buscar até encontrar; bater até que se abra. Um homem que precisava de um pão para servir um amigo, bate na porta até ser atendido pelo seu vizinho. Insistiu até encontrar a sua resposta; pediu para receber a esperança que o seu coração ansiava. Jesus na explicação da parábola revive a profecia que havia sido proferida pelo profeta Jeremias, com qual esperança que Ele espera que nos entreguemos à oração: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais”. O Senhor nos coloca num pedestal da graça, no colo daquele que deseja nos dar tudo aquilo que sempre sonhamos, mas que acreditávamos que Ele não tinha em seus pensamentos e, por isso, não pedíamos. Jesus nos ensina que orar é trabalhar a nossa esperança, perseverança e por em prática a fé que habita o mais intimo do nosso ser. A esperança que nos faz pedir até receber. Mas uma esperança que é perseverante, pois precisamos buscar até que encontremos o fim que desejamos. Tudo isso, movido por uma fé tão intensa, que só paramos de bater, quando a porta se abrir e a face do Senhor Jesus resplandecer sobre a nossa face. É desta forma que precisamos orar. Crendo que temos um Pai atento e ansioso para conceder a paz de seus pensamentos, a verdade que sua palavra nos inspira, de modo que ao permanecer ao seu lado, a nossa vontade será em fazer a sua vontade acima de todas as coisas. E nós, oramos assim?
Oração: Querido Jesus ensina-nos a orar! Nós desejamos nos entregar em oração como tu oravas. Que a nossa prática nos permita entrar em nosso quarto e sermos ouvidos pelo Pai, porque Ele nos conhece. Que a sua voz seja conhecida em nossos ouvidos, de maneira que sempre andemos sob a sua vontade. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O Maná do Senhor: 14/11/2013

A Luz que Ilumina as Trevas
Texto Bíblico: Lucas 8.16-17: "Ninguém, depois de acender uma candeia, a cobre com um vaso ou a põe debaixo de uma cama; pelo contrário, coloca-a sobre um velador, a fim de que os que entram vejam a luz. Nada há oculto, que não haja de manifestar-se, nem escondido, que não venha a ser conhecido e revelado”.
Reflexão: A candeia significava no tempo de Jesus a lâmpada dos nossos dias. Significa a luz de Deus que brilha na vida daquele que se entrega nas mãos do Senhor. É desta maneira que a Palavra de Deus cumpre o seu papel, tirar o homem das trevas, do ódio e da amargura em que vive e colocá-lo sob a luz do amor de Deus. A luz que indica os caminhos por onde andar, que nos faz crescer no conhecimento da vontade de Deus, para que possamos manifestar a sua graça na vida dos que vivem presos as trevas de sua existência. Assim, a candeia não pode ser deixada escondida ou sob um vaso, mas nos lugares altos para iluminar toda a casa. Da mesma maneira, Jesus nos ensina com esta parábola, que aquela pessoa que teve uma experiência genuína com Deus, que está crescendo em maturidade depois de ter a semente plantada em seu coração, será colocada por Deus nos lugares estratégicos do reino espiritual, para que possa abençoar outras pessoas de forma mais efetiva. O Senhor conhece o nosso coração e sabe como poderemos dar frutos em abundância. Portanto, aquele que recebe pela fé a Palavra de Deus, mais cedo ou mais tarde, verá esta mesma palavra ser manifestada a todos os homens. Esta é a luz que revela que as nossas obras e as nossas ações são consequência da transformação que o Evangelho de Jesus Cristo produz em nossa vida. O Senhor nos tirou dos lugares escondidos onde vivíamos, das trevas de uma vida aprisionada as amarras do pecado e, desta forma, por sua exclusiva vontade, amor e graça, nos tomou para o servirmos, porque fomos escolhidos para dar frutos, de maneira que o nosso fruto seja conhecido por todos. Assim, a luz do Senhor brilhou em nossas trevas, nos indicou o caminho que deveríamos andar, revelou a sua palavra para que aprendêssemos a sua vontade, para que fôssemos suas testemunhas num mundo que jaz nas trevas do maligno. Esta deve ser a realidade de nossa vida deixe claro que transformação do nosso coração, operada por Deus e por sua palavra, possa iluminar a vida de todo aquele que estiver ao nosso alcance.
Oração: Amado Senhor, que possamos permitir que a tua palavra possa iluminar a nossa existência, de maneira que o nosso coração e a nossa mente sejam transformados pela unção do teu Espírito Santo. Que a nossa luz ilumine o caminho do nosso próximo até a tua presença. É o que te pedimos em nome de Jesus. Amém!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O Maná do Senhor: 13/11/2013

Semeando a Palavra de Deus
Texto Bíblico: Lucas 8.5-8: "Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e, tendo crescido, secou por falta de umidade. Outra caiu no meio dos espinhos; e estes, ao crescerem com ela, a sufocaram. Outra, afinal, caiu em boa terra; cresceu e produziu a cento por um”.
Reflexão: Numa das mais conhecidas de suas parábolas, Jesus nos conta o quão difícil é levar a Palavra de Deus as pessoas. Aquele que semeia o Evangelho deve ter conhecimento que a semente será lançada a muitos, mas aqueles que verdadeiramente se tornarão boa terra, serão poucos. Por melhores semeadores que sejamos, sempre encontraremos terrenos difíceis de semear. Entretanto, Jesus nos ensina que devemos semear em todos os terrenos, mesmo naqueles que sabemos ser difícil a semeadura. Não podemos perder a oportunidade de levar aos carentes a Palavra de Deus, mesmo que temamos, mesmo que o nosso coração esteja cheio de dúvidas e mesmo que não acreditemos na capacidade dos nossos ouvintes aceitarem a nossa pregação. Mas a própria palavra nos exorta a pregar, mesmo que não seja oportuno, por isso acreditando ou não, duvidando ou não, no poder que a palavra tem em mudar a vida daqueles que a ouvem, devemos continuar a nossa missão e ir pelo mundo pregando o Evangelho a toda criatura. O Senhor deseja que todos sejam salvos e, portanto, Ele conta com a nossa capacidade de levar o Evangelho as pessoas que estejam dispostas a ouvi-lo. Precisamos pregar a Palavra de Deus, mesmo que não usemos palavras, mas o nosso testemunho precisa revelar quem é o nosso Senhor e a quem servimos. Não haverá igreja de Cristo sem que a missão que ela tem seja cumprida. Nossos ouvidos precisam estar atentos ao chamado de Deus a nós, para que possamos viver sob a inspiração da sua palavra, de modo que possamos frutificar a trinta, a sessenta e a cem por um. Somente quando produzirmos frutos dignos, saberemos que estamos sob a direção do Espírito Santo. Não podemos dar tanta importância aos valores deste mundo, pois eles são fugazes e nos faz perder a capacidade de produzir os frutos necessários para que o Senhor seja glorificado através da nossa existência. Que nossos ouvidos estejam atentos ao que Deus tem para dizer aos n’Ele confiam. Ao ouvir a sua palavra, nós teremos o nosso coração e a nossa mente transformados pela iluminação e a inspiração que ela nos concede.

Oração: Senhor amado que a tua palavra seja a lâmpada que ilumina nossos pés e que indica o caminho que devemos andar. Que ela desvende os nossos olhos, para que possamos contemplar as maravilhas que ela nos concede. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 12/11/2013

Perdoados e Sempre Perdoando
Texto Bíblico: Lucas 7.41-43: "Certo credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e o outro, cinquenta. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais? Respondeu-lhe Simão: Suponho que aquele a quem mais perdoou. Replicou-lhe: Julgaste bem”.
Reflexão: Estes versículos compõem uma cena maravilhosa e explicam a capacidade que Jesus tem de oferecer perdão àqueles que de sincero arrependimento a Ele se convertem. Um fariseu convida Jesus para cear em sua casa e enquanto estão lá, uma mulher chega por detrás d’Ele e unge a sua cabeça e seus pés. Os fariseus vendo aquela cena, questionam a capacidade espiritual de Jesus, porque Ele deveria saber que a mulher era uma pecadora conhecida. Ele questiona os pensamentos de seu anfitrião através da pergunta nos versículos acima. A concepção que Jesus tinha do pecado não estabelecia uma escala de importância do maior ou do menor. Para Ele o pecado era uma condição que afastava as pessoas da sua presença e, portanto, algo que não podia ser medido pelo tamanho, mas pela consequência que sua ação maléfica causa em nossas vidas. Enquanto Simão se preocupava com a aparência que o pecado causava na mulher, Jesus conseguia identificar a capacidade dela de entregar-se de maneira plena em seu arrependimento. Enquanto isso, seu anfitrião, que se considerava um bom homem, demonstrava uma falta de compaixão e de misericórdia para com os menos afortunados. Esta parábola nos ensina que não há como mensurar a importância do pecado, porque pequeno ou grande, sempre será pecado, e que tem como consequência, o nosso afastamento da presença do Pai. Outra consequência é que em nós não há nenhuma possibilidade de julgarmos quem quer que seja, pois o nosso entendimento está manchado pela nódoa que o pecado deixa em nós. Portanto, sem o poder da graça de Deus, que nos conduz sob a direção do Espírito Santo, é impossível manter a coerência em nossa vida e termos a nossa fé firmada pela transformação que a Palavra de Deus produz. Simão manteve seus olhos e o seu julgamento nas aparências que externavam o pecado. Jesus enxergou e manteve seu entendimento na disposição que aquela mulher demonstrava de viver por sua graça e misericórdia e sua fé n’Ele, restaurou lhe a vida. Enquanto nossos olhos estiverem fixos em Cristo, não enxergaremos nossos próprios egoísmos, pré-conceitos e julgamentos baseados nas aparências, mas visualizaremos a graça de Deus, a sua misericórdia e compaixão, fruto de um amor imensurável que deseja que todos possam provar dele.

Oração: Senhor Jesus, dá-nos a capacidade de enxergar com teus olhos e amar nosso próximo com o mesmo amor que tu nos ama. Que verdadeiramente possamos nos transformar em teus ministros, de maneira que possamos reconciliar o mundo contigo. É o que oramos sempre em teu nome. Amém!

O Maná do Senhor: 11/11/2013

Construindo uma Casa Sobre a Rocha
Texto Bíblico: Lucas 6.47-49: "Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, é semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída. Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem alicerces, e, arrojando-se o rio contra ela, logo desabou; e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa”.
Reflexão: Jesus nos ensina com esta palavra que não adianta construirmos nada que não tenha uma base sólida. Se construirmos sobre alicerces que possam comprometer o nosso futuro, estaremos sendo irresponsáveis com a nossa vida e com a das pessoas que estão ao nosso lado. Entretanto, para que isso seja feito com coerência e segurança, precisamos entender o principio da obediência: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando”? Não há como ter as bênçãos de Deus sem nos submetermos a sua vontade, pois seria uma incoerência sem justificativa. Não adianta orarmos a Jesus, invocarmos sua presença, suplicarmos pelo cumprimento de suas promessas, se não estivermos dispostos a obedecê-lo. Assim, a construção da nossa vida só será firme, se o fizermos sobre o alicerce que a palavra de Deus nos dá. Jesus nos diz que quem ouve as suas palavras e as pratica, é semelhante a um homem que edifica sua casa sobre a rocha. Para edificar sobre a rocha será necessário muito trabalho, cavar fundo, preparar o terreno onde levantaremos a nossa casa, para que ela esteja bem firmada. Da mesma maneira será com a prática da Palavra de Deus, porque será necessário aprofundar, refletir sobre a nossa condição, de forma que através dela, possamos transformar a nossa mente e o nosso coração, de maneira que tenhamos uma vida plena, abundante, onde os sinais da restauração e da libertação estejam sempre presentes. Assim, mesmo que as tribulações nos alcancem, nós estaremos bem firmados naquilo que a Palavra de Deus nos ensina. Jesus é a rocha da nossa salvação, aquele que nos permite estar firmados, fortalecidos e nos faz construtores responsáveis, porque sabemos onde temos posto a nossa esperança. Entretanto, este não é um trabalho de um dia, mas de uma vida inteira e mais, não podemos realizar sozinhos. Esta construção requer perseverança, determinação e fé para poder fazê-la da melhor forma. Para que esta obra seja bem realizada, precisaremos dos irmãos, homens e mulheres de fé, que partilham a vida, o aprendizado da palavra de Deus, de maneira que possamos construir uma vida firmada em Cristo.

Oração: Querido Senhor, dá-nos sabedoria, paciência e fé para construir a nossa vida sobre o alicerce que a tua Palavra nos concede. Não permita que sejamos negligentes e irresponsáveis com a nossa vida. É o que te pedimos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 10/11/2013

O Renovo da Graça
Texto Bíblico: Lucas 5.36-37: "Ninguém corta um pedaço de uma roupa nova para remendar uma roupa velha. Se alguém fizer isso, estraga a roupa nova, e o pedaço de pano novo não combina com a roupa velha. Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados”.
Reflexão: Mesmo num tempo em que as roupas não eram tão diversificadas como hoje, usar um remendo de pano novo em uma roupa velha, seria algo incoerente. Jesus, através desta parábola, nos ensina existem coisas que precisam ser renovadas em nosso dia a dia, em nossa vida, bem como, existem coisas que devem envelhecer conosco. Na caminhada espiritual, as vestes significam a nossa condição perante Deus, vestes que revelam como estamos espiritualmente. Vestes sujas, velhas e inadequadas, informam que precisamos lavá-las para que se tornem alvas; trocar por vestimentas novas que Jesus nos concede e usar as vestes que revelam que somos Filhos do Rei. Jesus veio para nos dar vestes novas, mas muitas pessoas ainda relutam em trocar o velho pelo novo, querem remendar sua velha vida. Setorizam sua vida, tentam mudar aos poucos, planos para mudar por áreas, primeiro um bom marido, depois um melhor filho, mais tarde o profissional, enquanto o que Jesus propõe é uma mudança completa. Ele quer trocar as nossas vestes, deseja que nós deixemos as coisas velhas para trás, pois tudo pode ser feito novo em nossa vida. Mas Jesus também cita em sua parábola o vinho novo que deve ser posto em odres novos. Um vinho novo que celebra a presença do Espírito Santo em nossa vida e que muitas vezes, não cabe em nossas velhas tradições religiosas. Numa conversão genuína, não há lugar para uma vida velha, pois a alegria que recebemos do Espírito nos transforma plenamente a nossa velha vida. Quando recebemos esta vida nova, recebemos também o vinho novo da unção do Espírito Santo e que devem ser para nós o presente de Deus, para serem conservados e envelhecer juntas. Embora que muitos querem sair procurando um vinho novo a cada dia, a cada ano, em vários lugares. Se o Senhor nos deu estes presentes, não há necessidade, no intuito de buscar estar sempre na presença de Deus, correm atrás de novas revelações, novas unções e novas vestes. Deus nos concede uma unção nova sempre que aquela que nos foi dada se perdeu ao longo da nossa caminhada. Jesus nos presenteia com novas vestes para que sejamos transformados e nos concede a unção espiritual do Espírito Santo para preencher estas vestes, para que envelheçam juntas.

Oração: Senhor Jesus somos gratos por nos teres presenteado com novas vestes e o vinho novo da unção do Espírito Santo. Que possamos envelhecer com esta veste sempre nova e com o renovo espiritual que a tua presença nos concede. É o que agradecemos em teu nome. Amém!

O Maná do Senhor: 09/11/2013

O Processo de Crescimento Espiritual
Texto Bíblico: Marcos 4.28: "É a própria terra que dá o seu fruto: primeiro aparece a planta, depois a espiga, e, mais tarde, os grãos que enchem a espiga”.
Reflexão: Uma parábola para falar do óbvio a quem tinha dificuldade para ouvir: a semente lançada na terra brota sem interferência humana. A palavra de Deus – a semente, quando lançada no coração do homem, cumprirá o seu proposito, mesmo que isso aconteça de forma desconhecida para este homem, porque a palavra de Deus nunca voltará vazia. Quando uma pessoa ouve a palavra e permite que ela transforme seu entendimento, entra num processo de renovação mesmo sem se dar conta disso. Embora esta mudança se dê sem que haja nenhum esforço da nossa parte, sem desmerecer o envolvimento humano, mas valorizando o poder da palavra de Deus, enquanto trabalhamos, estudamos e vivemos normalmente. Precisamos levar em conta que o crescimento espiritual é um processo que passa, obrigatoriamente, pelas etapas do surgimento da planta; depois a espiga; mais tarde os grãos. Desta forma, a paciência será uma característica fundamental para aguardar que cada etapa do crescimento se complete. Paciência com nós mesmos e com aqueles que estão ao nosso redor. Cada um de nós está num nível de maturidade e quando nos ajudamos, chegaremos juntos a um nível maior nesta relação de crescimento. Assim, mesmo que desejemos ansiosamente pela maturidade do fruto, para que possamos colhê-lo, aguardemos pela manifestação da graça de Deus em nossa vida. Da mesma maneira, Deus anseia colher o fruto da nossa maturidade, pois não está investindo em nossas vidas de forma vã. Se Ele semeou sua palavra em nossa vida, Ele espera receber de volta, de maneira que sejam refletidos em nós os frutos do Espírito Santo. Para que possamos colher um fruto desta natureza, é que Ele está ao nosso lado, ajudando-nos a crescer, sem nunca deixar de lado o processo e suas etapas. O processo de crescimento espiritual não pode gerar ansiedade de como, quando e onde Deus vai agir e realizar o que precisa ser feito em nós. Assim, como a terra trabalha para que a semente germine, cresça e dê frutos, precisamos aguardar que o nosso coração e a Palavra de Deus entrem em sintonia para que transformemos pelo exercício da boa, perfeita e agradável vontade de Deus. Desta forma, quando dia da colheita chegar, Deus, nos colocará em condições de abençoar aqueles que estão ao nosso lado

Oração: Querido Senhor, ajuda-nos a crescer em tua palavra, para que tu cresças em nós, enquanto nós diminuamos. Jesus quer fazer de nós um exemplo de uma pessoa que foi transformada pela palavra de Deus e por ela viva eternamente. É o que te pedimos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 08/11/2013

Dando a Glória a Quem Pertence
Texto Bíblico: Marcos 12.10-11: "Ainda não lestes esta Escritura: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos”.
Reflexão: A parábola dos trabalhadores da vinha tem como único fim, revelar que Jesus Cristo veio para cumprir o plano do Pai para o mundo. Se fizermos um exercício bíblico hoje, tomaremos o capitulo doze do evangelho de Marcos e ao ler os doze primeiros versículos, observaremos a forma como Jesus vai desenvolvendo sua ilustração, até chegar ao ápice nos versículos acima, a ponto dos ouvintes entenderem claramente o que Ele queria dizer. Jesus mostra aos seus ouvintes que eles receberam de Deus todas as bênçãos sem merecerem e apenas passaram a desfrutar de toda criação pela bondade do Senhor. Mas, acreditando que são possuidores das bênçãos que receberam pela graça do Pai, de forma egoísta, impiedosa e sem demonstrar nenhum reconhecimento com o seu criador, eliminaram um a um, todos os que foram reclamar a glória que cabia ao Senhor da vinha. Por fim, eles mataram o próprio filho do Senhor da vinha, para que não houvesse quem reclamasse a propriedade dos bens que possuíam. Jesus ensinou aos seus compatriotas, da mesma maneira que nos ensina hoje, que nada que temos nas mãos e o que afirmamos possuir, não é de fato nosso. O Senhor nos concedeu tudo que temos em nossas mãos e nada do que temos nos pertence verdadeiramente. Todas as coisas que alcançamos e/ou tivemos a oportunidade de adquirir, são concessões que o Senhor nos permite ter, bênçãos que d’Ele recebemos, pois são a forma que Ele encontrou de nos dizer que continua a governar o mundo. Assim, da maneira d’Ele, sem sofrer influência de quem quer que seja, inclusive a nossa, Jesus revela a cada um de nós, que não adianta negar a glória que só a Ele pertence. Ao matarmos os servos do Senhor da vinha, mostramos o quanto somos devedores e o quanto precisamos da graça de Deus e que só quando entendermos a nossa condição, seremos justos com aquele que nos abençoou. Como os israelitas da época de Jesus, precisamos entendê-lo como a Pedra Angular, aquela que transforma nossa vida de uma maneira impar. Não podemos negar o que é evidente, a verdade indescritível e a promessa que se cumpre em nova vida, de que Jesus é o caminho para casa do Pai; a verdade pela qual viver e a vida que foi completamente transformada pela graça.

Oração: Querido Senhor, somos gratos por nos teres chamado dos cantos mais escondidos em que vivíamos, por nos teres escolhido para viver em tua presença, justificando com teu sangue o nosso pecado, de maneira que passamos a viver para sempre para honra e para glória de teu Filho. É o que agradecemos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 07/11/2013

Os Atributos dos Servos do Rei
Texto Bíblico: Mateus 25.34-36: "Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me”.
Reflexão: É muito interessante notar as características que irão ser marcantes na vida dos que são considerados “benditos do Pai”. Apesar da Igreja do Senhor privilegiar outros atributos em seus membros, Jesus, claramente, mostra-nos que a misericórdia, a compaixão e o amor que demonstramos com o nosso próximo, são os sinais que Ele entenderá como os atributos dos seus servos. Ao invés de uma espiritualidade esfuziante, a misericórdia com os que sofrem com as desventuras da vida. Enquanto as nossas comunidades privilegiam atributos que nos tornam abençoados por causa da nossa espiritualidade, Jesus privilegia aqueles que são misericordiosos, compassivos e amorosos com os que sofrem. Misericórdia eu quero não holocaustos, diz o Senhor! De nada adianta a nossa muita espiritualidade, se não conseguirmos suprir as necessidades básicas dos que estão ao nosso lado. O temor ao Todo-Poderoso nos permite ter compaixão daqueles que precisam de nossa ajuda, pois estão aflitos. De nada adianta nossa capacidade de profetizar, falar línguas estranhas, uma fé capaz de mover montes e uma sabedoria espiritual inigualável, se não tivermos o amor que revela a imagem e a semelhança que temos com o nosso Pai, diz o Senhor. Assim, Jesus nos revela quais as marcas que devemos valorizar em nossa caminhada. Espera que sejamos tão misericordiosos como Ele foi conosco, pois saciou a nossa fome da palavra, graça e também das coisas materiais, cuidando de cada uma das nossas necessidades. Ter compaixão com os que sofrem ao nosso lado, pois todos nós, fomos sarados por suas pisaduras e, por isso, devemos fornecer o mesmo remédio para os que carecem da graça do nosso Deus: Jesus Cristo, nosso único caminho, verdade e vida. Somente Ele pode conceder a capacidade de realizarmos a sua obra, com o mesmo entendimento de que os atributos que revelarão a nossa descendência, são os mesmos que fizeram toda a diferença em nossa existência e que nos salvaram para uma vida completamente restaurada em Cristo Jesus.

Oração: Amado Senhor ensina-nos a ter em nossa vida os mesmos atributos que fizeram com que foste tão especial, num mundo tão carente de amor. Tu demonstraste misericórdia com os que careciam dela, compaixão com os que precisavam dela e sempre e em todas as coisas um amor que excede o nosso entendimento. Que sejamos ministros de tua missão restauradora. É o que te pedimos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 06/11/2013

Não Sejamos Imprudentes
Texto Bíblico: Mateus 25.1-3: "Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo. Cinco dentre elas eram néscias, e cinco, prudentes. As néscias, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo; no entanto, as prudentes, além das lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas”.
Reflexão: Nesta parábola Jesus compara a vida cristã com uma preparação para o casamento. A Igreja do Senhor é tratada como uma noiva que espera que o seu noivo venha para tomar-lhe pelos braços e consumar o casamento. O Senhor nos revela que a caminhada que desenvolvemos para alcançarmos a vida eterna, requer que sejamos pudentes e não néscios. Todos nós desejamos ir para o céu, mas, infelizmente, nem todos estão preparados para a caminhada que está sendo posta a nossa frente. Precisamos entender claramente, que as virgens de quem o Senhor fala, são aquelas pessoas que necessitam ter cuidado com a sua vida. Virgindade revela um estado de pureza e santidade que deve nortear a vida de um servo de Cristo. As noivas néscias não tomam o devido cuidado em sua caminhada, são imprudentes e negligentes com a palavra de Deus e terminam por cair pelo caminho e não conseguem cumprir os requisitos que uma estrada tão árdua nos reserva. As imprudentes tinham consciência do erro que cometiam, mas, mesmo assim, caminharam para desventura. Não levar azeite é não levar o combustível que mantém a lamparina acesa, é não se preocupar com a provisão de Deus que nos concede a unção para continuarmos a nossa caminhada. As imprudentes não guardam a palavra de Deus em seu coração; a palavra que mantém a nossa fé viva e a nossa vida em perfeita obediência a vontade do Pai. Apesar de desejarem participar do Reino de Deus, a imprudência em não se precaverem, revela a incapacidade de não ouvir a palavra de Deus e nem de cuidar com a sua caminhada para os céus. Precisamos estar abastecidos do azeite da graça que nos concede Jesus, que nos unge e nos torna dignos do nosso noivo. Precisamos vigiar, pois não sabemos quando o noivo vem buscar a sua noiva. Precisamos estar prontos para vinda do Senhor Jesus, com a nossa vida cheia do Espírito Santo, de maneira que não percamos a oportunidade de nos unirmos com Ele.

Oração: Senhor Jesus, ajuda-nos a não negligenciar a nossa fé e a vida que colocastes em nossas mãos. Não nos deixe sozinhos nesta caminhada e que o teu Espírito Santo nos dirija de tal maneira, que nunca nos desviemos do teu caminho, nem abandonemos a tua verdade, para que possamos viver a plenitude da vida que nos destes. É o que oramos em teu nome. Amém!

O Maná do Senhor: 05/11/2013

O Banquete de Deus
Texto Bíblico: Mateus 22.10-13: "E, saindo aqueles servos pelas estradas, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala do banquete ficou repleta de convidados. Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes”.
Reflexão: Uma festa de casamento que ninguém se dispõe a ir. A ira de um rei, um pai, que por causa da negativa dos convidados e pela pouca aceitação ao convite, resolve mudar sua lista de convidados, sem antes punir o ato desrespeitoso daqueles que tinham sido antes chamados para festa. Abre as portas para aqueles que estavam nas ruas, sem medir a importância dos seus convidados, que se sentiram honrados a estarem naquela festa. Entretanto, entre eles um resolveu não se vestir condignamente para festa e esta atitude foi tomada como um desrespeito ao rei e ao noivo. Uma parábola que revela que o Noivo, Jesus Cristo, está a espera daqueles que são chamados para as bodas, homens e mulheres, mas que se sentem honrados em estarem na festa do Senhor. Entretanto, Ele não aceitará entre os seus convidados aqueles que não se vestirem condignamente para ela. Vestes especiais, que revelam que a justiça de Deus nos alcançou. Vestes que revelam a pureza dos que são chamados pelo Senhor para o banquete em sua presença. Ele não aceitará que nós, apesar de sermos chamados nas estradas e nos recantos mais remotos, não sejamos justificados pela sua graça. Ele não se importa com o que fomos e somos, mas não nos aceita sem que as nossas vestes sejam lavadas pelo sangue de Jesus que nos purifica.  Ele nos chamou a estar presente na sua mesa, mas precisamos nos despir das vestes imundas, manchadas pelo pecado. O convite é feito pelo Senhor e ninguém é digno de estar em sua presença entre os convidados e só o Senhor nos torna dignos de receber tal honraria. Portanto, aceitemos o convite para participar da bodas com Jesus, entretanto precisamos que Ele nos vista com as vestes de sua justiça. O chamado de Jesus é inconfundível e não deve ser nunca negligenciado e/ou deixado de lado, porque podemos não ter a oportunidade de sentarmo-nos em sua mesa, cear com Ele e Ele conosco.

Oração: Senhor querido, dá-nos a alegria e a honra de sentarmo-nos a tua mesa e provarmos do banquete que tu nos oferece. Nos chamastes dos lugares mais escondidos e nos deste a honra de estar em tua mesa e ser por ti abençoado, por isso somos eternamente gratos. É o que oramos e agradecemos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 04/11/2013

Trabalhando na Vinha do Senhor
Texto Bíblico: Mateus 20.16: "Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos”.
Reflexão: A descrição da parábola da vinha nos faz refletir sobre a nossa missão como servos de Jesus. Nós fomos chamados pelo Senhor desde os recantos mais escondidos e quando não tínhamos nenhum valor. Ele nos colocou sob a sua presença e nos justificou com a missão de servi-lo, levando a toda criatura o seu Evangelho. Entretanto, precisamos estar cientes, de que o nosso serviço na obra de Deus, não nos concede nenhuma dívida do nosso Senhor para conosco. O preço por nossa salvação já foi pago na cruz do calvário e Ele não nos deve mais nada, pois a graça que nos concedeu, é suficiente para todos. Portanto, não existirá honra maior a um ou a outro, pois todos foram comprados pelo mesmo preço, o sangue de Jesus. Assim, a graça que nos foi ofertada tem como mérito o doador – Jesus Cristo e não aquele que a recebe, pois foi uma oferta de amor, antes mesmo de nos darmos conta deste amor. Desta forma, todos os que desfrutarem das bênçãos oriundas da salvação em Cristo Jesus, serão abençoados com a mesma condição, sem privilégios e nem honras especiais. Assim, tantos os que tiveram um encontro com Jesus nos anos de tenra mocidade, quanto os que tiveram seu encontro já adultos e/ou idosos, terão acesso as mesmas benesses, fruto da graça de Deus em Cristo Jesus. A justiça e a bondade são atributos divinos, pois aqueles que nós acreditamos ter, estão desvirtuados pela nossa natureza pecaminosa e, portanto, sem condições de exercer de forma igualitária. As características que constroem o Reino de Deus são especiais, sem nenhum paralelo no mundo que vivemos. Portanto, por mais que tentemos entender os processos, eles estão além da nossa limitada compreensão. Desta maneira, precisamos nos render e aceitar as condições que nos são ofertadas, pois como Santo Agostinho, podemos também dizer, “que apesar de não entender, cremos e porque cremos, entendemos”. O que importa de verdade é termos o nome escrito no Livro da Vida, sem nos preocuparmos com a colocação dele, se como primeiros ou como os últimos, porque a porta é estreita e o caminho é árduo. Nós estamos desfrutando do já do Senhor, mas ainda não estamos glorificados, por isso devemos ter paciência, pois entre o chamado e a glorificação, há um longo caminho a percorrer.

Oração: Senhor amado, toma a nossa vida em tuas mãos e nos concede a alegria de servir em tua obra missionaria. Abençoa as nossas mãos, de modo que sejamos servos fieis sob o pouco, para que no dia da tua volta, sejamos contados como ovelha do teu rebanho. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 03/11/2013

Trabalhando na Vinha do Senhor
Texto Bíblico: Mateus 20.16: "Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos”.
Reflexão: A descrição da parábola da vinha nos faz refletir sobre a nossa missão como servos de Jesus. Nós fomos chamados pelo Senhor desde os recantos mais escondidos e quando não tínhamos nenhum valor. Ele nos colocou sob a sua presença e nos justificou com a missão de servi-lo, levando a toda criatura o seu Evangelho. Entretanto, precisamos estar cientes, de que o nosso serviço na obra de Deus, não nos concede nenhuma dívida do nosso Senhor para conosco. O preço por nossa salvação já foi pago na cruz do calvário e Ele não nos deve mais nada, pois a graça que nos concedeu, é suficiente para todos. Portanto, não existirá honra maior a um ou a outro, pois todos foram comprados pelo mesmo preço, o sangue de Jesus. Assim, a graça que nos foi ofertada tem como mérito o doador – Jesus Cristo e não aquele que a recebe, pois foi uma oferta de amor, antes mesmo de nos darmos conta deste amor. Desta forma, todos os que desfrutarem das bênçãos oriundas da salvação em Cristo Jesus, serão abençoados com a mesma condição, sem privilégios e nem honras especiais. Assim, tantos os que tiveram um encontro com Jesus nos anos de tenra mocidade, quanto os que tiveram seu encontro já adultos e/ou idosos, terão acesso as mesmas benesses, fruto da graça de Deus em Cristo Jesus. A justiça e a bondade são atributos divinos, pois aqueles que nós acreditamos ter, estão desvirtuados pela nossa natureza pecaminosa e, portanto, sem condições de exercer de forma igualitária. As características que constroem o Reino de Deus são especiais, sem nenhum paralelo no mundo que vivemos. Portanto, por mais que tentemos entender os processos, eles estão além da nossa limitada compreensão. Desta maneira, precisamos nos render e aceitar as condições que nos são ofertadas, pois como Santo Agostinho, podemos também dizer, “que apesar de não entender, cremos e porque cremos, entendemos”. O que importa de verdade é termos o nome escrito no Livro da Vida, sem nos preocuparmos com a colocação dele, se como primeiros ou como os últimos, porque a porta é estreita e o caminho é árduo. Nós estamos desfrutando do já do Senhor, mas ainda não estamos glorificados, por isso devemos ter paciência, pois entre o chamado e a glorificação, há um longo caminho a percorrer.

Oração: Senhor amado, toma a nossa vida em tuas mãos e nos concede a alegria de servir em tua obra missionaria. Abençoa as nossas mãos, de modo que sejamos servos fieis sob o pouco, para que no dia da tua volta, sejamos contados como ovelha do teu rebanho. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 02/11/2013

A Coerência do Perdão
Texto Bíblico: Mateus 18.23-27: "E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga. Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei. E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida”.
Reflexão: Através da parábola do credor sem compaixão, Jesus ensinou a Pedro e a nós, a razão pela qual nós devemos perdoar sem limites: Ele nos perdoou incondicionalmente. Uma divida impagável, pois correspondia ao salário de uma vida inteira. Mesmo assim, depois ouvir o clamor do devedor, seu Senhor o perdoou. Entretanto, ele aos se defrontar com um devedor seu, não teve a mesma compaixão que tiveram com ele e cobrou a dívida sem nenhum escrúpulo. Pedro havia perguntado a Jesus quantas vezes deveria perdoar seu irmão e usou como argumento a lei mosaica que estabelecia o limite de sete vezes. Entretanto, Jesus revelou a seu discípulo que o limite não estava num cálculo matemático, ou no estabelecimento da lei, mas na quantidade de amor, misericórdia e compaixão que deveria haver em nosso coração. Se nós, sem nenhum merecimento, fomos perdoados pelo Senhor pela graça, quanto mais nós deveríamos oferecer este perdão com a mesma intensidade e coerência. O nosso limite deve ser impulsionado pela graça de Deus em Cristo, que nos ensina a perdoar nossos devedores da mesma maneira que fomos perdoados pelo nosso Senhor. Uma expressão coerente do perdão que recebemos. Se nós fomos perdoados pelo Senhor; se Ele entregou sua vida em nosso favor; se o seu sangue foi derramado por cada um de nós e cobre a multidão dos nossos pecados, então não podemos negar o nosso perdão àqueles que buscam, que através do nosso testemunho, pode ser abençoado com o perdão que brota de um coração cheio do Espírito Santo de Deus. Aquele homem sofreu as consequências da sua não compaixão. Jesus nos diz que se não tivermos paz com nossos irmãos, não poderemos ofertar em seu altar, não teremos união com Ele e principalmente, não teremos o perdão sobre os nossos pecados. Setenta vezes sete indica que o perdão é algo que só conseguiremos quando estivermos plenamente comprometidos com o Senhor, pois somente através do amor do Pai, poderemos olhar para o nosso próximo como olhamos para nós mesmos. O ato de perdoar exige coerência e a integridade de fé. Resta-nos a pergunta: temos fé para isso?

Oração: Querido Senhor, sob as tuas mãos colocamos a nossa vida. Tu sabes todas as coisas e nos conheces mais do que nós mesmos. Concede o teu perdão sobre a nossa vida e nos encha de compaixão e amor suficientes para que nós sejamos tão misericordiosos quanto Tu és. É o que te pedimos em nome de Jesus. Amém!

Livros que fazem diiferença

  • As Trevas e o Amanhecer - Charles Swindoll
  • Atravessando Problemas e Encontrando a Deus - Larry Crabb
  • Maravilhosa Graça - Philip Yancey
  • O Caminho do Coração - Ricardo Barbosa
  • O Jesus que Nunca Conheci - Philip Yancey
  • O Maior Privilégio da Vida - DeVerne Fromke
  • Ouça o Espírito, Ouça o Mundo - John Stott
  • Uma Benção Chamada Sexo - Robinson Cavalcanti