sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O Maná do Senhor: 01/11/2013

Recolhidos pela Rede do Senhor

Texto Bíblico: Mateus 13.47-48: "O reino dos céus é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. E, quando já está cheia, os pescadores arrastam-na para a praia e, assentados, escolhem os bons para os cestos e os ruins deitam fora.
Reflexão: A pescaria sempre fez parte do ministério de Jesus e foi a maior fonte de ilustração de suas parábolas. Jesus usou a pesca, os peixes e a rede como símbolo maior da evangelização que a Igreja precisa realizar no mundo. Esta parábola ilustra os efeitos da pregação do Evangelho, da missão da Igreja num mundo carente da graça de Deus. Uma rede que recolhe de todas as variedades e tamanhos, uns bons, outros nem tanto e ainda aqueles que não serviam para nada. Jesus nos chamou para sermos pescadores de homens e nesta missão, nós precisamos lançar a rede e recolher os peixes que o Senhor enviar. A partir da nossa pregação alguns aceitam a mensagem e desenvolvem uma fé autêntica, tornando-se discípulos legítimos de Jesus, preparados para serem inseridos no corpo de Cristo pelo batismo. Outros são apenas recolhidos pela rede da mensagem de Cristo, que logo revelam que a sua conversão não é sincera, pois são falsos discípulos de Cristo. Alguns destes possuem uma vida espiritual verdadeira, conferida por uma fé integra, enquanto outros apenas aparentam ter uma vida espiritual. A rede que o Senhor nos pede para lançar recolhe peixes de todas as estirpes e espécies. Alguns destes peixes, transformados pela mensagem do Evangelho, tornam-se instrumentos de Deus para cumprir os propósitos que Ele tem para nossa vida, alcançando os alvos que Ele predeterminou. Os outros, não estão aptos para cumprir os alvos que o Senhor coloca em sua vista, terminando por não conseguirem ser os discípulos que Cristo espera que sejam. Precisamos compreender que em nossa rede evangelística sempre virão peixes bons e ruins; peixes que serão colocados nos cesto do Senhor e peixes que serão jogados fora, por não servirem para o reino. Entretanto, a separação dos que servem ao Reino e os que não servem, não é obra da Igreja do Senhor, mas sim, do Senhor da Igreja. Desta forma, teremos, como seu povo, viver e compartilhar a nossa fé com os que são legítimos servos do Senhor Jesus e com aqueles que, aparentemente, são considerados servos, mas que aos olhos do Senhor Jesus, são infiéis. Que o Senhor seja conosco!
Oração: Querido Senhor, fomos recolhidos pela tua rede, mas te suplicamos que nos aceite como servos fiéis em tua casa e instrumentos teus para manifestação da tua glória neste mundo. Não permita que nós sejamos considerados relaxados membros do corpo de Cristo neste mundo, de maneira que a nossa fé seja referenda por teu Espírito Santo. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 31/10/2013

As Pérolas da Nossa Vida
Texto Bíblico: Mateus 13.45-46: "O reino dos céus é também semelhante a um homem que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra.
Reflexão: A formação das pérolas nos traz um grande ensino de como devemos enfrentar as tribulações em nossa vida. A pérola é o resultado de uma reação natural do molusco contra invasores externos, como certos parasitas que procuram reproduzir-se em seu interior. Para isso, esses organismos perfuram a concha e se alojam no manto, uma fina camada de tecido que protege as vísceras da ostra. Ao defender-se do intruso, ela o ataca com uma substância segregada pelo manto, chamada nácar ou madrepérola, que depositada sobre o invasor em camadas concêntricas, essa substância cristaliza-se, isolando o perigo e formando uma pequena esfera rígida. A pérola, portanto, é o resultado da reação da ostra contra os agentes externos que visam destruí-la. Ou seja, a formação da pérola nos ensina, que quando somos atacados, irritados e atribulados, devemos ter a capacidade de transformar estas situações desagradáveis, numa linda e preciosa pérola. São nestes momentos que o Senhor Jesus nos ensina a caminhar uma segunda milha; dar a outra face; perdoar setenta vezes sete; amar sempre, independente do que seja. Esta é a pérola pela qual devemos vender tudo que temos para comprá-la. A pérola que é fruto da graça, da fé que transforma a nossa existência e que nos permite viver de glória em glória, de vitória em vitória na presença do Senhor Jesus. A pérola que revela a nova criatura em que fomos transformados. Este deve ser o nosso maior desejo, encontrar a pérola de grande valor, aquela que nos permite ter acesso ao Reino dos Céus, pois ela indica a forma como enfrentamos as situações de nossa vida. Devemos nos adornar com as pérolas que produzimos, pois o Senhor saberá que as elas foram formadas a partir das tribulações que vivemos, que nos deram a oportunidade de perseverar na fé, até viver a maravilhosa experiência de libertação e cura no Senhor. Pérolas que foram formadas pelas muitas vezes que fomos usados como testemunhas do Senhor Jesus, para mostrar que Ele vive através de nós. Portanto, se estivermos sendo alcançados por uma aflição hoje, não se desespere, porque esta leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, pois elas se transformarão numa pérola de grande valor para nossa vida.
Oração: Senhor amado, somos eternamente gratos pelo cuidado que tens por nós nas vezes em que somos atribulados. Ajuda-nos a perseverar em meio às tribulações, pois só assim poderemos desfrutar de uma linda e transformadora experiência contigo, desta forma, seremos animados ela esperança que vem do teu cuidado e amor. É o que te pedimos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 30/10/2013

O Custo da Salvação

Texto Bíblico: Mateus 13.44: "Também o Reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem e compra aquele campo”.
Reflexão: Todos nós, alguma vez, já desejamos adquirir algo de todo nosso coração. Fizemos planos, separamos dinheiro, consultamos amigos para ver se valia à pena e por fim, concluímos o tão sonhado projeto: adquirimos aquilo que sempre esperamos. Depois, nos deliciamos com nossa aquisição, mostramos a todos o que agora é nosso, ou seja, festejamos por uma conquista realizada. Nesta parábola, Jesus fala desta expectativa, desse projeto, da forma como devemos sonhar e como devemos lutar para adquirir o maior tesouro que está disponível ao homem: o Reino dos Céus! Um Reino que deve ser sonhado, planejado, para o qual devemos concentrar todas as nossas energias para adquiri-lo. Um Reino que está escondido, mas que para aqueles que o buscam incessantemente, algo possível de ser encontrado. Pela alegria que ele proporciona a quem o encontra, esta busca deve envolver todas as nossas forças, colocar toda nossa capacidade intelectual e as nossas emoções nesta empreitada de fé. Entretanto, este tesouro tem um preço alto! E o preço que teremos de pagar para tê-lo, nos faz renunciar a todos os bens que amealhamos na vida, a fim de ter o tesouro tão sonhado. Como este preço é alto, exige de nós uma capacidade excepcional de abrir mão do que temos, para ter o maior bem que um dia sonhamos ter: a possibilidade de viver na presença do Senhor eternamente. Precisamos pensar nesta parábola como um objetivo de vida a ser alcançado. Um sonho que deve ser perseguido com todas as nossas forças, entendimento e fé, pois, de outra forma, será muito difícil encontrá-lo. Ilude-se aquele que acredita que pode encontrar sem empregar todo seu ser nesta busca. Precisamos abrir mão de todos os nossos bens, sejam eles materiais e/ou sentimentais para poder adquirir o tesouro que o Senhor Jesus nos reserva. Não há outra forma de conseguir isso, sem que tenhamos de abrir mão dos nossos próprios campos e tesouros. A glória de Deus não pode ser repartida e Ele só concede àqueles que o buscam de todo seu coração, alma e entendimento e que estão dispostos a pagar qualquer que seja o preço, inclusive da sua própria vida, para tê-lo. E nós, o que estamos dispostos a pagar por este tesouro?
Oração: Amado Jesus, ajuda-nos a abrir mão de nossos tesouros para poder adquirir as riquezas provenientes da tua presença em nossa existência. Não permita que nós sejamos cegos ao ponto de perder a possibilidade da entrada no Reino dos Céus, por causa de nossos medos e temores. Orando sempre em teu maravilhoso nome. Amém!

O Maná do Senhor: 29/10/2013

Frutos do Campo do Senhor

Texto Bíblico: Mateus 13.30: Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro”.

Reflexão: A parábola do joio e do trigo revela que um dos aspectos do Reino é o juízo e que este juízo está reservado a autoridade divina e não ao critério humano. A palavra nos indica que o bem e o mal coexistem de forma clara e igualitária no mundo. Neste mundo está incluída também a Igreja e, também nela, se manifesta esta dicotomia da face do bem e do mal. Na igreja este bem e o mal é conceituado pelos nomes de crentes e incrédulos, respectivamente. Jamais existirá uma Igreja onde só exista o trigo, ou os crentes. Da mesma maneira, sempre existirão os incrédulos, que como Judas viveu entre os discípulos, eles viverão em meio aos crentes. Jesus revela a grande dificuldade para diferenciá-los e mesmo quando notamos vestígios de que alguns não são semeadura do Senhor, entretanto, como Ele mesmo admite, só saberemos no dia da colheita do Senhor. Neste dia, os anjos de Deus, farão a ceifa e separarão o joio do trigo, ou os crentes dos incrédulos. Mas enquanto essa colheita não ocorre, nós não podemos, sob pena de destruirmos alguns crentes, tentar movê-los do campo do Senhor. Se tentarmos fazer esta separação no meio da Igreja, podemos abalar e causar confusão na vida de muitas pessoas. Por isso, Jesus nos exorta a aceitar a disciplina do Senhor em nossa vida, porque ela nos fará ter uma vida de mais excelência. Nossa justiça não tem capacidade de enxergar a diferença entre o joio e o trigo semeados no meio da Igreja. Somente o juízo do Pai será capaz de fazer esta separação, pois o nosso julgamento é incompleto e desprovido de amor, misericórdia e compaixão suficientes para fazê-lo, porque está manchado pela nossa natureza pecaminosa. A parábola do joio e do trigo nos faz refletir em nossas próprias atitudes, nos frutos que estamos produzindo, na maneira como nos apresentamos e como os servos do Senhor Jesus nos enxergam, se aparentamos ser joio ou trigo. Diante de Deus seremos julgados, sob o seu juízo será determinado a nossa eternidade: se seremos tomados como o trigo para o celeiro de Deus, ou como o joio para fogo eterno.

Oração: Querido Senhor colocamos em tua presença e te pedimos que nos tome como semeadura de tuas próprias mãos. Que o teu Espírito Santo nos guie e nos faça viver todos os dias da nossa vida como fruto dos teus campos. Que o teu amor, misericórdia e compaixão nos leve aos teus celeiros. É que oramos em nome de Jesus. Amém!

O Maná do Senhor: 28/10/2013

A Vitória da Fé

Texto Bíblico: Jó 42.10 e 12a: “Mudou o Senhor a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra. Assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó mais do que o primeiro”.

Reflexão: O cenário da vida de Jó transformou-se e ele pode entender claramente como o Senhor agiu em sua vida. Jó descobriu que pode amar a Deus, apesar dos problemas, sofrimentos e desencontros da vida. Aprendeu que pode, mesmo que isto pareça arrogante, reivindicar a sua justiça, desde que tenha sinceridade em seu coração para encontrar o Senhor. A atitude de seus amigos foi repreendida por Deus, porque ela partia do principio de que todo sofrimento era causado pela maldade no coração de quem passa. Porém, esta tese não reflete os ensinos do Senhor. Eles acusaram Jó falsamente por pecados que não cometera. Jó teve a sua vida restaurada, porque, mesmo diante de um grande sofrimento, não amaldiçoou a Deus, mas manteve sua fé íntegra. A aposta entre Deus e satanás, foi vencida por Deus. Ele provou ao nosso inimigo que podemos amá-lo, mesmo quando todas as coisas cooperam ao contrário em nossa vida. Embora sendo sabedores que alguns sofrimentos não são restaurados, precisamos ter a consciência de que Deus está ao nosso favor e não contra nós. Os sofrimentos que acontecem em nossa vida são consequências de um mundo cheio de pecado e que anda afastado de Deus. Jó teve de volta o dobro de tudo que perdeu, exceto os seus filhos e filhas. Foi honrado por seus amigos e familiares e teve a sua prosperidade restaurada por Deus. Foi resposta de uma vida de adoração e fidelidade ao seu Deus. Com sua vida e fé ele glorificou a Deus em todo tempo. Mesmo com todo sofrimento que passou, ele conseguiu manter íntegra a sua fé e, em nenhum momento, deixou de acreditar que o socorro só viria de Deus, pois Ele é a fonte de todo suprimento das necessidades. A nossa tribulação deve gerar perseverança, porque a só conseguiremos alcançar a esperança tão sonhada, quando tivermos uma experiência restauradora com o Senhor.

Oração: Senhor querido, perdoa-nos quando em meio ao sofrimento que nos alcança, abrimos mão de conhecer a verdade que está em ti e buscamos nos livrar do nosso sofrimento sozinhos. Dá-nos forças e zelo para podermos permanecer íntegros em nossa fé, mesmo quando estamos sofrendo. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!

domingo, 27 de outubro de 2013

O Maná do Senhor: 27/10/2013

Olhando a Face do Senhor

Texto Bíblico: Jó 42.2-5: "Eu reconheço que para ti nada é impossível e que nenhum dos teus planos pode ser impedido. Tu me perguntaste como me atrevi a pôr em dúvida a tua sabedoria, visto que sou tão ignorante. É que falei de coisas que eu não compreendia, coisas que eram maravilhosas demais para mim e que eu não podia entender. Tu me mandaste escutar o que estavas dizendo e responder às tuas perguntas. Antes eu te conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com os meus próprios olhos".

Reflexão: O conhecimento que Jó adquiriu durante o seu sofrimento, o levou a uma reflexão sobre a forma como o Senhor age em meio a sua criação. Descobriu que, apesar de duvidar da capacidade em gerir as tribulações do mundo, Deus é suficientemente sábio para não mudar seus planos apenas para atender as nossas necessidades. Embora nada seja impossível para Ele, prefere conduzir todas as situações conforme os planos de seu coração. Quando, por ignorância, tentamos duvidar da sua sabedoria em conduzir o mundo, Ele nos mostra o quanto é limitada a nossa capacidade para entender a forma como Deus conduz o teatro da vida. Muitas vezes, como Jó, falamos coisas que não compreendemos, sobre situações que não temos a menor condição de entender. Tentamos parecer sábios, tornamo-nos loucos. Não devemos duvidar da capacidade de Deus em agir conforme o que é certo e o que é bom para todos nós. Muitas vezes, limitados pelo que conhecemos, ou pelas coisas que vemos, tentamos inferir, questionar e, principalmente, duvidar da sua bondade e amor para conosco, influenciados pelos sofrimentos que ocorrem no mundo e até em nossas próprias vidas. Como os personagens do livro de Jó, limitamos a nossa vida a uma sucessão de causas e efeitos, afirmando que a maldade existente no mundo é fruto da não intervenção de Deus nele. Acreditamos que Ele nos deixou sozinhos neste mundo para sofrer. Porém, quando, o Senhor se apresenta a nós, sob qualquer forma, em qualquer tempo, podemos então enxergar a sua bondade de forma clara, e, como Jó, os nossos olhos podem provar de sua maravilhosa grandeza. Reconhecemos seus atos misericordiosos e bondosos, passando a enxergá-lo claramente nas coisas que foram criadas e até em nossa própria vida e neste momento, rendemos graças por seu amor.

Oração: Senhor, a nossa capacidade de pensar nos dá liberdade para refletir sobre as situações de nossa vida. Acreditamos, equivocadamente, que podemos dirigir sozinhos nossos passos e os atos do dia a dia. Assim, nos afastamos de teus caminhos e dos teus planos. Dá-nos Senhor discernimento para pôr nossas vidas em tuas bondosas mãos e confiar em teus caminhos. É o que oramos em nome de Jesus. Amém!

Rev. Fred Souto

Livros que fazem diiferença

  • As Trevas e o Amanhecer - Charles Swindoll
  • Atravessando Problemas e Encontrando a Deus - Larry Crabb
  • Maravilhosa Graça - Philip Yancey
  • O Caminho do Coração - Ricardo Barbosa
  • O Jesus que Nunca Conheci - Philip Yancey
  • O Maior Privilégio da Vida - DeVerne Fromke
  • Ouça o Espírito, Ouça o Mundo - John Stott
  • Uma Benção Chamada Sexo - Robinson Cavalcanti