Willian Law, anglicano que viveu no século 18, faz uma pergunta intrigante: “Você sabe quem é o maior santo do mundo?” Sua resposta é fascinante: “Não é aquele que ora mais ou que jejua mais. Não é aquele que doa mais dinheiro. É aquele que sempre agradece a Deus, que deseja tudo o que Deus deseja e que recebe tudo como uma oportunidade para a bondade divina e tem um coração sempre pronto a louvá-lo”.
Cristãos agradecidos têm desenvolvido uma visão da bondade de Deus na qual crêem que Ele pode operar através de todos os meios. Humildemente, eles estão dispostos a aceitar que seu entendimento não define a bondade de Deus, de modo que, mesmo quando as coisas parecem ruins, eles encontram algo pelo que agradecer.
Esta verdade está em harmonia com as escrituras. O texto de 1ª Crônicas 16.8 nos exorta a “render graças ao Senhor”. A carta de Paulo aos Efésios 5.20 enfatiza isso, dizendo: “devemos sempre dar graças ao nosso Deus e Pai”. Em 1ª Tessalonicenses 5.18, Paulo é ainda mais direto: “Em tudo daí graças!”
A gratidão de um cristão é uma das mais belas atitudes que ele pode possuir e a que produz maior força espiritual. É verdade que Deus merece nossa gratidão, mas a obrigação dificilmente seria uma boa motivação. Devemos fazê-lo por honra, por louvor sempre e nunca motivado por qualquer uma obrigação. O seu culto deve ser motivado pelo amor, pela alegria de estar na presença de Jesus.
A gratidão é o combustível que alimenta nossa vida cristã e que nos faz a cada dia celebrar a presença de Deus em nossas vidas e desenvolver uma comunhão com Ele, de forma tal, que produza em nós muito mais crescimento espiritual. Mesmo quando estivermos escorregando, por um caminho difícil, se não cultivarmos a gratidão em nosso coração, ficaremos presos as amarguras da vida.
Construa sua vida espiritual sob a atitude da gratidão. Aprenda a celebrar a presença de Deus em sua vida. Em tudo dê graças a Ele; renda graças ao Senhor por tudo que Ele te proporciona; e louve-o de todo coração, pois o louvor deve estar sempre em seus lábios.
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