A Disciplina que Vem do Amor
Texto
Bíblico: Jó 15.11-14: “Por que você não quer aceitar o
consolo que Deus lhe oferece? Em nome dele nós falamos delicadamente com você.
Por que você se deixa levar pelo seu coração? Por que esses olhares de ódio?
Por que essa revolta, essa ira contra Deus? Por que você se queixa assim? Será
que alguém pode ser puro? Poderá alguma pessoa ser correta diante de Deus?”.
Reflexão: Alguma
vez você já teve a sensação de que todos os conselhos dos amigos e da sabedoria
humana corrente, não eram suficientes para compreender os caminhos que Deus
estava te fazendo passar? Jó teve esta sensação clara em cada conselho de seus
amigos. Eles ficaram em silêncio por sete dias, mas deveriam ter continuado
calados, porque seus conselhos não expressam a sabedoria de Deus e nem
conseguem responder aos anseios do amigo que sofria sem encontrar resposta
convincente para o que estava passando. Jó, como muitos de nós, buscava
resposta para o seu sofrimento. Seus amigos só encontravam uma resposta para
ele: o seu pecado. Jó negava-se a aceitar esta argumentação, porque entendia
que o sofrimento que estava passando, era desproporcional a prática da sua
vida. Ele, como muito de nós, não encontra razão suficiente para ser alcançado
pelas aflições e pelos sofrimentos. Seus amigos, assim como muitos dos nossos, têm
uma compreensão igual ao dos amigos de Jó. Cada sofrimento e aflição que
passamos, são consequências de uma vida pecaminosa, portanto, eles são a
justiça de Deus para nós. Esta é a teoria da retribuição, onde cada ato de
nossa vida gera uma consequência, é a teoria da causa e do efeito universal. Qual
seria a saída para esta situação? Simples, arrependa-se, confesse seu pecado,
faça as ofertas necessárias e volte a gozar dos benefícios divinos. Embora não
soubesse disso, Jó estava sofrendo por causa da mesma teoria da retribuição, pois
satanás não acredita que homem não pode amar a Deus desinteressadamente, pois
seu amor e a sua relação com Deus, apenas visa o seu próprio bem. O final do
capitulo treze da 1ª carta de Paulo aos Coríntios, ele termina com uma
afirmação: “Agora,
pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é
o amor”. Que tipo de amor permanecerá em nosso coração quando todas
as coisas que o sustentam se forem? Poderíamos, como Jesus, gritar bem alto e
dizer: Pai, nas tuas mãos entrego meu
Espírito? Ou seja, amar até o fim faz parte da submissão e obediência que
devemos a Deus.
Oração: Senhor amado, tantas vezes, em nossas orações,
afirmamos teu amor por nós com todas as nossas forças. Porém, muitas vezes,
negamos este mesmo amor acreditando que as dificuldades que vivemos são postas
em nossas vidas, como respostas dos nossos pecados, esquecendo que a tua graça
nos foi dada incondicionalmente. Ajuda-nos a compreender teu agir em nossa
vida, está é a nossa oração em nome de
Jesus. Amém !
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