quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O Maná do Senhor: 02/11/2013

A Coerência do Perdão
Texto Bíblico: Mateus 18.23-27: "E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga. Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei. E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida”.
Reflexão: Através da parábola do credor sem compaixão, Jesus ensinou a Pedro e a nós, a razão pela qual nós devemos perdoar sem limites: Ele nos perdoou incondicionalmente. Uma divida impagável, pois correspondia ao salário de uma vida inteira. Mesmo assim, depois ouvir o clamor do devedor, seu Senhor o perdoou. Entretanto, ele aos se defrontar com um devedor seu, não teve a mesma compaixão que tiveram com ele e cobrou a dívida sem nenhum escrúpulo. Pedro havia perguntado a Jesus quantas vezes deveria perdoar seu irmão e usou como argumento a lei mosaica que estabelecia o limite de sete vezes. Entretanto, Jesus revelou a seu discípulo que o limite não estava num cálculo matemático, ou no estabelecimento da lei, mas na quantidade de amor, misericórdia e compaixão que deveria haver em nosso coração. Se nós, sem nenhum merecimento, fomos perdoados pelo Senhor pela graça, quanto mais nós deveríamos oferecer este perdão com a mesma intensidade e coerência. O nosso limite deve ser impulsionado pela graça de Deus em Cristo, que nos ensina a perdoar nossos devedores da mesma maneira que fomos perdoados pelo nosso Senhor. Uma expressão coerente do perdão que recebemos. Se nós fomos perdoados pelo Senhor; se Ele entregou sua vida em nosso favor; se o seu sangue foi derramado por cada um de nós e cobre a multidão dos nossos pecados, então não podemos negar o nosso perdão àqueles que buscam, que através do nosso testemunho, pode ser abençoado com o perdão que brota de um coração cheio do Espírito Santo de Deus. Aquele homem sofreu as consequências da sua não compaixão. Jesus nos diz que se não tivermos paz com nossos irmãos, não poderemos ofertar em seu altar, não teremos união com Ele e principalmente, não teremos o perdão sobre os nossos pecados. Setenta vezes sete indica que o perdão é algo que só conseguiremos quando estivermos plenamente comprometidos com o Senhor, pois somente através do amor do Pai, poderemos olhar para o nosso próximo como olhamos para nós mesmos. O ato de perdoar exige coerência e a integridade de fé. Resta-nos a pergunta: temos fé para isso?

Oração: Querido Senhor, sob as tuas mãos colocamos a nossa vida. Tu sabes todas as coisas e nos conheces mais do que nós mesmos. Concede o teu perdão sobre a nossa vida e nos encha de compaixão e amor suficientes para que nós sejamos tão misericordiosos quanto Tu és. É o que te pedimos em nome de Jesus. Amém!

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Livros que fazem diiferença

  • As Trevas e o Amanhecer - Charles Swindoll
  • Atravessando Problemas e Encontrando a Deus - Larry Crabb
  • Maravilhosa Graça - Philip Yancey
  • O Caminho do Coração - Ricardo Barbosa
  • O Jesus que Nunca Conheci - Philip Yancey
  • O Maior Privilégio da Vida - DeVerne Fromke
  • Ouça o Espírito, Ouça o Mundo - John Stott
  • Uma Benção Chamada Sexo - Robinson Cavalcanti